Jogos Gacha : um modelo ético focado em fatores de monetização

Abstract

A indústria de jogos rapidamente entendeu que monetizar os seus produtos por uma única vez seria algo limitador. Dessa forma, a presença de mecanismos de monetização tornou- se algo comum em qualquer tipo de jogo. As empresas lucram então na venda do produto

base, em publicidades dentro dos seus jogos, em modelos de negócio com subscrição men- sal, e, agora, nas microtransações presentes. Microtransações podem ter fins para serviços,

itens cosméticos e saltos significativos de poder (boosts) em detrimento da experiência do usuário, seja por barreiras na progressão de nível, história, poder, como também barreiras

na diversão. Assim, surgiu também o modelo Gacha, que apesar de ser um modelo gra- tuito, é constantemente associado a problemas psicológicos em jovens, gambling e vícios.

A proposta deste trabalho é então identificar os principais fatores que produzem essas consequências negativas e modelar um simulador que diminui os gastos em jogos Gacha, diminuindo indiretamente os riscos a vícios, problemas econômicos ou psicológicos e man- tendo a viabilidade da indústria. As simulações realizadas indicaram que apesar de uma leve reduzida em receita, um modelo com sistemas de moedas virtuais gratuitas ajuda a reter os jogadores por mais tempo e diminui, indiretamente, os riscos de vícios e apostas.