Título: | Efeito das estatinas no câncer de próstata : uma revisão da literatura |
Autor(es): | Sousa, Tamara Cristina Ribeiro de |
Orientador(es): | Amato, Angélica Amorim |
Assunto: | Estatina Próstata - câncer Câncer - tratamento |
Data de apresentação: | 2-Jul-2019 |
Data de publicação: | 25-Set-2023 |
Referência: | SOUSA, Tamara Cristina Ribeiro de. Efeito das estatinas no câncer de próstata: uma revisão da literatura. 2019. 29 f., il. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Farmácia) — Universidade de Brasília, Brasília, 2019. |
Resumo: | O câncer de próstata é uma consequência da transformação das células dos ácinos, as quais passam a se proliferar de forma anormal, ganhando assim a capacidade de invadir o órgão e até, em alguns casos, circular pelo corpo e se instalar em outras localidades, o que se denomina metástase. As estatinas são agentes hipolipemiantes que exercem os seus efeitos através da inibição da HMG-CoA redutase, enzima fundamental na síntese do colesterol, ocasionando assim redução do colesterol tecidual e um consequente aumento na expressão dos receptores de LDL. Desta feita, devido a inibição da síntese do colesterol, as estatinas acabam por ocasionar inibição da produção de farnesil pirofosfato e geranil geranil pirofosfato, produtos bioquímicos estes fundamentais para o crescimento e proliferação celular. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima-se que a cada biênio sejam diagnosticados 68.220 novos casos de câncer de próstata no Brasil. Esses valores, porém, correspondem a um risco aproximado de 66,12 casos novos a cada 100 mil homens. O objetivo desse estudo foi investigar o efeito das estatinas no tratamento do câncer de próstata, a partir de dados originados de publicações em periódicos nacionais ou internacionais envolvendo pacientes que estejam acometidos por tal enfermidade. Alguns estudos têm associado o uso das estatinas à um melhor prognóstico em pacientes submetidos à radioterapia (RT) e/ou quimioterapia para o câncer retal, carcinoma hepatocelular e câncer de bexiga; sugerindo, pois, que usuários de estatinas podem apresentar menor risco de desenvolver câncer avançado de próstata em relação aos pacientes que não fazem uso de tal medicamento. |
Informações adicionais: | Trabalho de conclusão de curso (graduação) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Farmácia, 2019. |
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Aparece na Coleção: | Farmácia - Campus Darcy Ribeiro
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