Comunicação imagética oculta

Abstract

O estudo do artefato escultórico produzido pela civilização Maia, que foram intencionalmente produzidos com técnicas artísticas enigmáticas que transmitem mensagens subliminares através de imagens ocultas de seres antropomórficos; que é um registro iconográfico com uma função operacional no meio social, o que justifica o elevado nível de conhecimento cognitivo evidente nas expressões artísticas socioculturais de uma civilização. Estas civilizações por algum motivo desconhecido deixaram de viver regidas num modelo de sociedade controlada por imperadores e sacerdotes, passaram para uma outra forma de organização social, o que ocasionou uma forma de regresso à organização tribal. Isto ocasionou o fim do desenvolvimento e da criação de cidades e da expansão da pesquisa nas diversas áreas do conhecimento científico resultando no fim desta técnica de produção artística oculta na civilização Maia. O signo icônico imagético representado na escultura é um objeto com uma função operacional que tem uma linguagem imagética que ilustra a fisionomia de Deuses cultuados no meio sociocultural dos povos mesoamericanos. O signo analítico imagético é a (semelhança substancial intrínseca) que define o conhecimento internalizado necessário para significar e identificar o objeto que tem um sentido simbólico na vida sociocultural de uma civilização. O signo homológico define a (semelhança formal ou estrutural extrínseca) que mantêm uma função ilustrativa imagética explícita. Um dos conhecimentos dominados pelos povos antigos Maias nas produções artísticas das imagens está evidenciado nas construções que utilizam os conceitos científicos na área da arte que tem o domínio de escala cromática através da cor neutra que possibilita ocultar as imagens de seres antropomórficos, construídas em tons mais escuros que se sobrepõem ocultando formas com tons mais claros na escultura.

O conhecimento adquirido com a prática de produção com diversos materiais de cores puras que possibilita a sua mudança de tons da escala cromática da cor neutra cinza característico da escultura que mantém a sua cor original em tons mais claros ou escuros sem interferir na função narrativa funcional da imagem oculta. Um outro conceito relacionado ao conhecimento científico é a física óptica, em que é utilizado um espelho para refletir uma imagem real invertida existente, que é definida pela óptica como sendo uma imagem virtual reversa que completa a fisionomia de seres antropomórficos idolatrados como Deuses pelos povos Maias. O conceito teórico exercido na produção prática do artefato artístico pelos componentes da civilização Maia tem uma semelhança com os conhecimentos teóricos conceituais, que são estudados pela psicologia da forma que descreve a percepção sensorial como um processo dos diversos meios de consciência cognitiva do ser humano. Que define o mundo, assim como a interpretação da imagem que dialoga com o processo de percepção sensorial das formas físicas contidas nos elementos interligados na escultura, que está evidenciada como um artefato que tem conceitos extra-sensoriais ou extra-sensorial, que pode ser interpretado pelo observador - que pode ter percepções diferentes. A percepção extra-sensorial do sujeito tem relação com os códigos cognitivos internalizados que definem a sua percepção sobre o mundo e que são necessários para simbolizar e interpretar o significado, o mundo e as imagens explícitas ou ocultas, enquanto que a percepção sensorial dos códigos extra-sensoriais - estão explícitos os seus significados.