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dc.contributor.advisorAndrade, Priscilla Maia de-
dc.contributor.authorSantana, Juliana de Almeida-
dc.identifier.citationSANTANA, Juliana de Almeida. Trabalho reprodutivo “conta”: proposta de uma nova abordagem para a questão social. 2022. 82 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Serviço Social) — Universidade de Brasília, Brasília, 2022.pt_BR
dc.descriptionTrabalho de Conclusão de Curso (graduação) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Serviço Social, 2022.pt_BR
dc.description.abstractEsta monografia tem como objetivo discorrer sobre o impacto do trabalho reprodutivo e do cuidado não-remunerado, historicamente realizado pelas mulheres, na concepção da questão social. Para isso, buscamos i) evidenciar a ausência dessas categorias no debate hegemônico sobre a questão social no Serviço Social brasileiro, que é centralizado no trabalho assalariado; ii) demonstrar como o patriarcado promoveu uma divisão sexual do trabalho pré-capitalista que, posteriormente, foi incorporada por este modo de produção, intensificando o controle sobre os corpos femininos e a sobrecarga com o trabalho reprodutivo, biológico ou social; iii) pontuar as particularidades brasileiras no que tange ao trabalho reprodutivo, evidenciando a maior vulnerabilização das mulheres negras devido às reminiscências da escravidão, além de demonstrar como os efeitos dessa sobrecarga histórica culminam em expressões da questão social desigualmente vivenciadas pelas mulheres, devido à sobreposição do racismo ao sexismo e à opressão de classes. Por meio de uma pesquisa teórica qualitativa, centrada no debate bibliográfico hegemônico da categoria questão social no Serviço Social brasileiro, bem como a produção de intelectuais feministas reconhecidas sobre o tema, concluímos que, apesar de não serem assim reconhecidos nessas obras, o sexismo e o racismo são estruturas de poder tão relevantes quanto a classe para a opressão capitalista.pt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subject.keywordServiço socialpt_BR
dc.subject.keywordExploração sexualpt_BR
dc.subject.keywordMulheres negraspt_BR
dc.titleTrabalho reprodutivo “conta” : proposta de uma nova abordagem para a questão socialpt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Curso - Graduação - Bachareladopt_BR
dc.date.accessioned2023-06-01T14:51:29Z-
dc.date.available2023-06-01T14:51:29Z-
dc.date.submitted2022-06-21-
dc.identifier.urihttps://bdm.unb.br/handle/10483/35009-
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor que autoriza a Biblioteca Digital da Produção Intelectual Discente da Universidade de Brasília (BDM) a disponibilizar o trabalho de conclusão de curso por meio do sítio bdm.unb.br, com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 International, que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que seja citado o autor e licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação desta.pt_BR
dc.description.abstract1This work aims to discuss the impact of reproductive work and unpaid care, historically performed by women, in the conception of social question. For that, we sought to i) highlight the absence of these categories in the hegemonic debate on the social question in Brazilian Social Work, which is centered on salaried work; ii) demonstrate how patriarchy promoted a pre-capitalist sexual division of labor that was later incorporated by this mode of production, intensifying control over women's bodies and the overburdening of women with reproductive, biological or social work; iii) punctuate the brazilian particularities with regard to reproductive work, highlighting the greater vulnerability of black women due to reminiscences of slavery, in addition to demonstrating how the effects of this historical overload culminate in expressions of the social question unequally experienced by women, due to the superimposition of racism to sexism and to class opression. Through a qualitative theoretical research, focused on the hegemonic bibliographic debate of the social question category in the Brazilian Social Work, as well as the production of recognized feminist intellectuals on the topic, we concluded that, althouh not so recognized in these productions, sexism and racism are structures of power as relevant as class for capitalist oppression.pt_BR
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