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Título: Análise da variabilidade da frequência cardíaca de bailarinas de uma escola de dança do Distrito Federal - DF
Autor(es): Neves, Sâmya de Santana
Orientador(es): Marães, Vera Regina Fernandes da Silva
Assunto: Variabilidade da Frequência Cardíaca (VFC)
Sistema nervoso autônomo
Bailarinas
Data de apresentação: 5-Nov-2021
Data de publicação: 10-Mar-2023
Referência: NEVES, Sâmya de Santana. Análise da variabilidade da frequência cardíaca de bailarinas de uma escola de dança do Distrito Federal - DF. 2021. 41 f. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Fisioterapia) — Universidade de Brasília, Brasília, 2021.
Resumo: Introdução: A variabilidade da frequência cardíaca (VFC) é uma ferramenta conveniente e não invasiva que é usada para quantificar influências autonômicas cardíacas, medindo a variação dos intervalos RR. O controle autonômico da frequência cardíaca durante o exercício dinâmico indica que o aumento inicial, partindo do repouso a exercícios de carga leve, é inteiramente atribuível à atividade do sistema nervoso parassimpático. O exercício físico caracteriza-se por uma situação que retira o organismo de sua homeostase, provocando uma série de respostas fisiológicas nos sistemas corporais, em especial o sistema cardiovascular. Além de arte, a dança é considerada um esporte, exigindo ajustes cardiovasculares enquanto explora a capacidade de expressar emoções durante a realização dos movimentos. Objetivo: O objetivo deste trabalho é analisar a condução elétrica cardíaca de bailarinas, comparando as alterações significativas da VFC, em diferentes posturas e teste de caminhada de 6 minutos (TC6M). Métodos: Foram incluídas no estudo 11 voluntárias, todas do sexo feminino, praticantes de Ballet Clássico e/ou Dança Contemporânea. As participantes passaram por uma anamnese, avaliação física e coleta da VFC, por meio do Polar WearLink® 31 transmitter nas posturas supina, sedestação e ortostatismo, por 10 minutos em cada e após isso a realização do TC6M. Resultados: No domínio do tempo SDNN e RMSSD foi diferente apenas nas posições de repouso (p<0,05). No domínio da frequência apenas BF e AF demonstraram resultados significativos, na posição se supino e sedestação, as suas relações BF/AF não tiveram nenhum resultado significativo, assim como no TC6M em que em nenhum dos domínios analisados, houve presença de variações. Conclusão: Pode-se afirmar que a VFC de bailarinas se mostrou diferente nos ajustes das diferentes posições de repouso quando comparado (sedestação/ortostatismo), (supino/sedestação) e (ortostatismo/supino) o que está de acordo com o ajuste fisiológicos das variáveis cardiovasculares.
Abstract: Introduction: Heart rate variability (HRV) is a convenient and non-invasive tool that is used to quantify cardiac autonomic influences by measuring the variation of RR intervals. Autonomic control of heart rate during dynamic exercise indicates that the initial increase from rest to light weight exercises is entirely attributable to the activity of the parasympathetic nervous system. Physical exercise stands out for a situation that removes the body from its homeostasis, causing a series of physiological responses in the body systems, especially the cardiovascular system. In addition to art, a dance is considered a sport, requiring cardiovascular adjustments while exploring the ability to express emotions while performing movements. Objective: The aim of this study is to analyze the cardiac electrical conduction of ballet dancers, comparing the significant changes in the HRV, in different postures and in the 6-minute walk test (6MWT). Methods: Eleven volunteers were included in the study, all female, practitioners of Classical Ballet and/or Contemporary Dance. The participants underwent an anamnesis, physical assessment and HRV collection, using the Polar WearLink® 31 transmitter in the supine, seated and orthostatic postures, for 10 minutes each, and after that, the 6MWT. Results: No time domain SDNN and RMSSD is different only in the resting positions (p <0.05). In the frequency domain, only BF and AF showed results, in the supine and seated position, as their BF / AF ratio did not have any significant results, as well as in the 6MWT in which none of the domains occurred, there was the presence of variations. Conclusion: It can be said that a dancers' HRV is different in the adjustments of the different resting positions when compared (seated / standing), (sitting / sitting) and (standing / supine) which is in accordance with the physiological adjustment of the cardiovascular variables.
Informações adicionais: Trabalho de conclusão de curso (graduação) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ceilândia, Curso de Fisioterapia, 2021.
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