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Título: “Nossa bandeira jamais será vermelha!” : anticomunismo e antipetismo no decorrer dos golpes de 1964 e 2016
Autor(es): Silva, Blandu Correia Martins da
Orientador(es): Torres, Mateus Gamba
Assunto: Ditadura militar
Golpe de Estado de 1964
Brasil. Presidente (2011-2016 : Dilma Rousseff)
Data de apresentação: 3-Out-2022
Data de publicação: 27-Fev-2023
Referência: SILVA, Blandu Correia Martins da. “Nossa bandeira jamais será vermelha!” : anticomunismo e antipetismo no decorrer dos golpes de 1964 e 2016. 2022. 67 f. , il. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em História) — Universidade de Brasília, Brasília, 2022.
Resumo: O presente trabalho tem por objetivo comparar o discurso antipetista, empregado no decorrer do golpe jurídico-midiático-parlamentar consumado em 2016, que levou a deposição da ex-presidenta Dilma Vana Rousseff de seu cargo, ao discurso anticomunista praticado em outro período da história política nacional, também responsável pela execução de um golpe, mas, neste caso, de cunho civil-militar: o afastamento compulsório de João Goulart da presidência em 1964. Ambas deposições foram precedidas por manifestações populares que partilharam de discursos semelhantes, discursos estes que resultaram na queda de ambos presidentes. Por meio da análise de periódicos do jornal O Globo, publicados em 1964; através da observação e comparação dos discursos exercidos no decorrer dos movimentos ocorridos em 19 de março de 1964, nomeado Marcha da Família com Deus pela Liberdade, que pedia a saída de Goulart da presidência, e 13 de março de 2016, que exigia o afastamento de Rousseff; mediante a interpretação de artigos escritos durante o desenrolar das manifestações em prol do impeachment de Dilma por Rodrigo Constantino para o mesmo jornal citado, O Globo, e para a plataforma Instituto Millenium, entidade da qual Constantino é membro-fundador; valendo-se de suportes historiográficos e estando em diálogo com trabalhos acadêmicos; a seguinte pesquisa busca compreender se o discurso antipetista atual pode ser considerado uma readaptação da ideologia anticomunista tradicional presente desde o início do século passado.
Abstract: The present work aims to compare the anti-PT discourse, used during the legal-media-parliamentary coup consummated in 2016, which led to the deposition of former president Dilma Vana Rousseff from her position, to the anticommunist discourse practiced in another period of the brazilian’s political national history, also responsible for the execution of a coup, but, in this case, of a civil-military nature: the compulsory removal of João Goulart from the presidency in 1964. Both depositions were preceded by popular demonstrations that shared similar speeches, speeches that resulted in the fall of both presidents. Through the analysis of periodicals from the newspaper O Globo, published in 1964; through the observation and comparison of the speeches carried out during the movements that took place on March 19, 1964, named Marcha da Família com Deus pela Liberdade, which called for the departure of Goulart from the presidency, and March 13, 2016, which demanded the removal of Rousseff; through the interpretation of articles written during the protests in favor of Dilma's impeachment by Rodrigo Constantino for the same newspaper cited, O Globo, and for the platform Instituto Millenium, an entity of which Constantino is a founding member; using historiographical supports and being in dialogue with academic works; the following research seeks to understand whether the current anti-PT discourse can be considered a readaption of the traditional anticommunist ideology present since the beginning of the last century.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de História, 2022.
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