Ecologia da paisagem do Parque Estadual de Terra Ronca e suas relações com os mosaicos de solos

Abstract

O Parque Estadual de Terra Ronca (PETeR) é conhecido por possuir um dos maiores complexos espeleológicos da América do Sul. O projeto surgiu da necessidade de se conhecer as diversas formações e as coberturas vegetais do bioma Cerrado e a correlação entre solo, formas de vida e fitofisionomia. Objetivo: Descrever a cobertura vegetativa do Parque Estadual da Terra Ronca. Metodologia: Trata-se de um estudo com revisão bibliográfica, descritivo com análise quantitativa. Resultados e Discussão: Utilizando o teste do Quiquadrado, os resultados obtidos demonstraram que as possibilidades de comparação entre o observado e o esperado eram zero, sendo as amostras independentes. Utilizando o método estatístico ANOVA, a correlação entre solo e formas de vida apresenta padrão similar, cada tipo de solo contribui para o desenvolvimento de uma determinada forma de vida. Embora as Caméfitas no Gleissolo e Plintossolo demonstrem padrões semelhantes de desenvolvimento, tal fato se deve à amostra ter sido coletada num ponto onde o Gleissolo está em uma área degradada. Conclusão: É possível concluir que as formas de vida se desenvolvem com maior ou menor grau de abundância em determinados tipos de solo, dando origem à fitosionomia de cada local. As formações savânicas e as campestres originam espécies menos desenvolvidas, em termos de altura e robustez, apresentando uma alta concentração de gramíneas, que aparecerão em solos Plínticos e em Areias Quartzosas. Em contrapartida, as formações florestais aparecerão em maior escala em solos Câmbicos. Já os Gleissolos aparecerão nas áreas de drenagem, dando origem às Matas Ciliares.