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dc.contributor.advisorReis Júnior, Dante Flávio da Costa-
dc.contributor.authorSilva, Menieny Sander Pereira da-
dc.identifier.citationSILVA, Menieny Sander Pereira da. Ciência, obscurantismo e o papel potencial da geografia em comunicação científica. 2022. 49 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado) — Universidade de Brasília, Brasília, 2022.pt_BR
dc.descriptionTrabalho de Conclusão de Curso (graduação) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Geografia, 2022.pt_BR
dc.description.abstractEm um contexto de amplificação do acesso a plataformas e mídias digitais, se é certo dizer que, por um lado, ele tende a beneficiar iniciativas de popularização de conhecimentos, não se deve, por outro, menosprezar os riscos também aumentados de uma difusão preocupante de notícias falsas. Este trabalho de conclusão de curso resulta de um estudo a respeito de um dos problemas relacionados a essa situação ambivalente. Tratamos aqui de algumas formas de obscurantismo que, se aproveitando de canais de comunicação contemporâneos, têm investido contra a tradição racional da ciência: negam os dados que ela produz, contestando sua credibilidade; difundem ideias conspiracionistas, logrando constituir comunidades. Para isso, recorremos a publicações que abordam temas pertinentes, tais como natureza da ciência, comunicação e jornalismo científicos. A ideia foi a de traçar um panorama teórico a fim de, em seguida, sugerir que a ciência geográfica também poderia/deveria se posicionar diante do negacionismo – uma vez que alguns dos temas-alvo das disputas tangenciam fenômenos e processos circunscritos pelo âmbito da Geografia; e que, por isso, ela teria condições de desfazer desentendimentos. Por exemplo, o “aquecimento global” e o “terraplanismo” provavelmente não seriam motivo de controvérsia se a opinião pública estivesse instruída da confiabilidade dos dados técnicos que comprovam o primeiro e refutam o segundo. Propomos que geógrafos e geógrafas poderiam contribuir à comunicação científica através de uma análise dos argumentos utilizados pelos negadores; e, para tal, apresentamos alguns tipos de estratégia de negação comuns. Logo, uma vez que estivessem capacitados a identifica-los nos casos manifestos dentro do campo do conhecimento geográfico, esses “cientistas da Terra” teriam condições de apontar a fragilidade dos discursos anticiência – com isso, colaborando a que a população leiga recuperasse a confiança no(a)s cientistas, e particularmente nas informações relacionadas a geodinâmicas e fenômenos de interface socioambiental.pt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subject.keywordComunicação científicapt_BR
dc.subject.keywordGeografiapt_BR
dc.subject.keywordDesinformaçãopt_BR
dc.titleCiência, obscurantismo e o papel potencial da geografia em comunicação científicapt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Curso - Graduação - Bachareladopt_BR
dc.date.accessioned2023-02-15T14:12:33Z-
dc.date.available2023-02-15T14:12:33Z-
dc.date.submitted2022-05-
dc.identifier.urihttps://bdm.unb.br/handle/10483/33544-
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor que autoriza a Biblioteca Digital da Produção Intelectual Discente da Universidade de Brasília (BDM) a disponibilizar o trabalho de conclusão de curso por meio do sítio bdm.unb.br, com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 International, que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que seja citado o autor e licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação desta.pt_BR
dc.description.abstract1In a context of increased access to digital platforms and media, if it is true to say that, on the one hand, it tends to benefit initiatives for the popularization of knowledge, one should not, on the other hand, underestimate the also increased risks of a worrying diffusion of fake news. This final paper results from a study about one of the problems related to this ambivalent situation. We deals with some forms of obscurantism that, taking advantage of contemporary channels of communication, have invested against the rational tradition of science: deny the data it produces, contesting its credibility; and spread conspiracy ideas, managing to form communities. For this, we turn to publications that address relevant topics, such as the nature of science, communication and scientific journalism. The idea was to draw a theoretical overview in order to then suggest that geographic science could/should also position itself in the face of negationism – since some of the target themes of the disputes touch on phenomena and processes circumscribed by the scope of Geography; and, for that reason, it would be able to resolve misunderstandings. For example, “global warming” and “flat-Earth theory” would probably not be a matter of controversy if public opinion were educated on the reliability of technical data that prove the first and disprove the second. We propose that geographers could contribute to scientific communication through an analysis of the arguments used by deniers; and, for that, we present some types of common denial strategies. Therefore, once they were able to identify them in the manifest cases within the field of geographic knowledge, these “Earth scientists” would be able to point out the fragility of anti-science discourses – thus, helping the lay people to regain confidence in the scientists, and particularly in information related to geodynamics and socio-environmental interface phenomena.pt_BR
Aparece na Coleção:Geografia



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