| Título: | O paradoxo da obesidade nas doenças cardiovasculares : uma revisão integrativa |
| Outros títulos: | The obesity paradox in cardiovascular disease : an integrative review
La paradoja de la obesidad en las enfermedades cardiovasculares : una revisión integrativa |
| Autor(es): | Oliveira, Fabiana das Graças Monteiro |
| Assunto: | Obesidade
Doenças cardiovasculares
Índice de massa corporal |
| Data de apresentação: | 2022 |
| Data de publicação: | 15-Fev-2023 |
| Referência: | OLIVEIRA, Fabiana das Graças Monteiro. O paradoxo da obesidade nas doenças cardiovasculares: uma revisão integrativa. [2022]. 12 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Educação Física) — Universidade de Brasília, Brasília, [2022]. |
| Resumo: | Objetivo: Analisar a literatura científica atual sobre a manifestação da obesidade como um fator protetor na
mortalidade pelas Doenças Cardiovasculares (DCVs). Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa
envolvendo 20 estudos originais e de revisão sistemática. A busca do referencial teórico foi feita nas bases
de dados PubMed e BVS, obtendo-se um total de 301 referências potencialmente relevantes. Foi utilizado
como filtro trabalhos publicados nos últimos 5 anos, texto gratuito e nos idiomas português, inglês e espanhol.
Os critérios de inclusão foram estudos que abordavam a relação entre a obesidade e seus efeitos protetores
nas DCVs. Os critérios de exclusão foram artigos pagos e que não corroboram com o tema. Resultados:
Pesquisas que utilizam o IMC para analisar o efeito protetor da obesidade nas DCV, encontraram um gráfico
em forma de ‘’J’’ nos desfechos clínicos desfavoráveis. As medidas de peso que se correlacionaram com
melhor prognóstico após um evento cardiovascular foi em pacientes com sobrepeso e em obesidade Classe
I. Trabalhos que avaliaram outras medidas antropométricas, como a circunferência da cintura, encontraram
uma associação nula ou não significativa. Isso é explicado devido ao fato do IMC não analisar a distribuição
de gordura corporal, que apresenta reflexos diferentes no organismo. Ainda, alguns autores acreditam em um
possível fator de confusão do tabagismo, uma vez que pessoas fumantes tendem a ser mais magras.
Conclusão: Muitas pesquisas que envolvem o paradoxo da obesidade apresentam vieses na metodologia,
podendo causar dificuldade na interpretação de dados. Portanto, mais estudos são necessários para elucidar
o tema. |
| Abstract: | Objective: To analyze the current scientific literature on the manifestation of obesity as a protective factor in
mortality from Cardiovascular Diseases (CVDs). Methods: This is an integrative review involving 20 original
studies and a systematic review. The search for the theoretical framework was carried out in the PubMed and
VHL databases, resulting in a total of 301 potentially relevant references. Works published in the last 5 years,
free text and in Portuguese, English and Spanish, were used as a filter. Inclusion criteria were studies that
addressed the relationship between obesity and its protective effects on CVDs. The exclusion criteria were
paid articles that do not corroborate the theme. Results: Research using BMI to analyze the protective effect
of obesity on CVD found a “J”-shaped graph on unfavorable clinical outcomes. Weight measures that
correlated with better prognosis after a cardiovascular event were overweight and Class I obese patients.
Studies that evaluated other anthropometric measures, such as waist circumference, found a null or nonsignificant association. This is explained by the fact that BMI does not analyze the distribution of body fat,
which has different reflexes in the body. Still, some authors believe in a possible confounding factor of smoking,
since people who smoke tend to be thinner. Conclusion: Many studies involving the obesity paradox present
biases in the methodology, which may cause difficulties in the interpretation of data. Therefore, more studies
are needed to elucidate the topic. |
| Resumén: | Objetivo: Analizar la literatura científica actual sobre la manifestación de la obesidad como factor protector
de mortalidad por Enfermedades Cardiovasculares (ECV). Métodos: Esta es una revisión integradora que
incluye 20 estudios originales y una revisión sistemática. La búsqueda del marco teórico se realizó en las
bases de datos PubMed y BVS, resultando un total de 301 referencias potencialmente relevantes. Se utilizaron
como filtro trabajos publicados en los últimos 5 años, en texto libre y en portugués, inglés y español. Los
criterios de inclusión fueron estudios que abordan la relación entre la obesidad y sus efectos protectores sobre
las enfermedades cardiovasculares. Los criterios de exclusión fueron artículos pagados que no corroboran el
tema. Resultados: La investigación que utilizó el IMC para analizar el efecto protector de la obesidad sobre
las enfermedades cardiovasculares encontró un gráfico en forma de "J" en los resultados clínicos
desfavorables. Las medidas de peso que se correlacionaron con un mejor pronóstico después de un evento
cardiovascular fueron los pacientes con sobrepeso y obesidad clase I. Los estudios que evaluaron otras
medidas antropométricas, como la circunferencia de la cintura, encontraron una asociación nula o no
significativa. Esto se explica por el hecho de que el IMC no analiza la distribución de la grasa corporal, que
tiene diferentes reflejos en el cuerpo. Aún así, algunos autores creen en un posible factor de confusión del
tabaquismo, ya que las personas que fuman tienden a ser más delgadas. Conclusión: Muchos estudios que
involucran la paradoja de la obesidad presentan sesgos en la metodología, lo que puede causar dificultades
en la interpretación de los datos. Por lo tanto, se necesitan más estudios para dilucidar el tema. |
| Informações adicionais: | Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) — Universidade de Brasília, Faculdade de Educação Física, [2022]. |
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