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Título: | O uso da coluna d’água por peixes recifais de diferentes padrões de cor |
Autor(es): | Anjos, Luísa Eduarda Fernandes dos |
Orientador(es): | Silva, Eduardo Bessa Pereira da |
Assunto: | Peixe Predação (Biologia) |
Data de apresentação: | Nov-2020 |
Data de publicação: | 28-Jan-2023 |
Referência: | ANJOS, Luísa Eduarda Fernandes dos. O uso da coluna d’água por peixes recifais de diferentes padrões de cor. 2020. 26 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Ciências Naturais) — Universidade de Brasília, Planaltina-DF, 2020. |
Resumo: | A cor nos animais responde a pressões seletivas e media a relação de um organismo com o ambiente, podendo desempenhar importante papel na camuflagem. Esta por sua vez é utilizada pelos animais para dificultar serem detectados por presas ou predadores, sendo na maioria das vezes relacionada à coloração corporal. A camuflagem pode se dividir em alguns tipos diferentes, incluindo a homocromia, coloração disruptiva, a utilização de superfícies espelhadas e o contrassombreamento. Os peixes recifais são os vertebrados com a maior variedade de tipos de células pigmentares conhecidas, oferecendo diversos padrões de cor, sendo animais importantes para entender o funcionamento da camuflagem e compreender melhor os recifes de corais. Dessa forma, o presente trabalho aborda o uso da coluna d’águapor peixes recifais de diferentes padrões de cor. Testamos aqui a hipótese de que a mobilidade e o estrato da coluna d’água influenciam na coloração, prevendo que animais sedentários e que vivam muito ligados ao fundo aproveitem-se da homocromia, que animais mais móveis e de vida demersal apliquem a coloração disruptiva enquanto que espécies pelágicas altamente móveis invistam em contrassombreamento e corpos prateados. Para issoutilizamos dados de peixes recifais brasileiros disponíveis no site fishbase, ao todo foram analisadas 100 espécies. A partir das fotografias das espécies presentes na plataforma determinamos aspectos da coloração e categorizamos o uso estrato da coluna d’água. Os dados foram analisados em um modelo multinominal Bayesiano. Observamos que o contrassombreamento foi mais prevalente no estrato pelágico (51%), espécies com listras ocuparam mais frequentemente o estrato demersal (69%) e espécies com manchas contrastantes ocorreram principalmente no estrato bentônico (65%), confirmando a hipótese levantada. As cores dos peixes recifais estão bem adaptadas à ocupação dos diferentes níveis da coluna d’água, explicando em parte a riqueza de padrões de cores existente entre os peixes recifais. |
Informações adicionais: | Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) — Universidade de Brasília, Faculdade UnB Planaltina, 2020. |
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Aparece na Coleção: | Ciências Naturais
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