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dc.contributor.advisorGarcia, André Luis Muniz-
dc.contributor.authorPereira, Rafael Eugênio-
dc.identifier.citationPEREIRA, Rafael Eugênio. Do que se fala quando se fala em metáfora?: sobre antropofagia e devoração em Oswald de Andrade. 2022. 50 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Filosofia) — Universidade de Brasília, Brasília, 2022.pt_BR
dc.descriptionTrabalho de Conclusão de Curso (graduação) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Filosofia, 2022.pt_BR
dc.description.abstractEsta monografia tem como objetivo central fazer uma análise do modo como os comentadores interpretam as metáforas da antropofagia e da devoração, a fim de entender do que se fala quando se fala em metáfora no Manifesto Antropófago de Oswald de Andrade. Buscaremos mostrar como, baseados na tese da congenialidade de Antonio Candido, a pesquisa oswaldiana tende a interpretar a metáfora como um procedimento artístico que opera na lógica entre particular e universal, visando a resolver os impasses do que até então era visto como contraditório, no caso, oposições como primitivo/civilizado, nacional/cosmopolita, importado/local. Nesta chave, nossa hipótese é que o modo de interpretar a metáfora pela grande maioria dos intérpretes pode ser aproximado de um debate que já se encontra muito bem discutido pelo idealismo alemão e pelo primeiro romantismo, qual seja, aquela que busca compreender o par conceitual particular/universal na chave de duas mediações estéticas: símbolo e alegoria. Comparando ambas as tradições, buscaremos mostrar como a metáfora, na esteira da linguagem simbólica e alegórica, no fundo, é uma forma figurada de discurso que ao falar algo pretende significar algo outro. A partir disso, mostraremos como a metáfora, na medida em que atua como forma figurativa da linguagem, tende a ser utilizada como categoria que busca, para grande parte da pesquisa sobre a obra de Oswald de Andrade, estabelecer uma mediação artística para a relação particular/universal, isto é, uma mediação artística capaz de capturar e conciliar contrários. Daí por que, quando se fala de metáfora (no caso, da devoração e da antropofagia), se fala de um uso da linguagem que diz algo para significar algo outro, sendo que o que está pressuposto é uma característica referencial da linguagem metafórica, ou em outras palavras: que dizer e significar são duas funções da linguagem atinentes a uma única atitude: referir, remeter a algo outro. As consequências desse pressuposto serão discutidas no final dessa monografia.pt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subject.keywordAntropofagiapt_BR
dc.subject.keywordAndrade, Oswald de, 1890-1954pt_BR
dc.subject.keywordLiteratura brasileirapt_BR
dc.subject.keywordFilosofiapt_BR
dc.titleDo que se fala quando se fala em metáfora? : sobre antropofagia e devoração em Oswald de Andradept_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Curso - Graduação - Licenciaturapt_BR
dc.date.accessioned2022-12-26T14:48:54Z-
dc.date.available2022-12-26T14:48:54Z-
dc.date.submitted2022-
dc.identifier.urihttps://bdm.unb.br/handle/10483/32935-
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor que autoriza a Biblioteca Digital da Produção Intelectual Discente da Universidade de Brasília (BDM) a disponibilizar o trabalho de conclusão de curso por meio do sítio bdm.unb.br, com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 International, que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que seja citado o autor e licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação desta.pt_BR
dc.description.abstract1The main goal of this monograph is to analyze how researchers interpret the metaphors of anthropophagy and of devouring, in order to understand the meaning of metaphor in Oswald de Andrade's work, specifically in Manifesto Antropófago. We will seek to show how, based on Antonio Candido's congeniality thesis, the research tends to interpret metaphor as an artistic procedure. A procedure that operates in a logic between particular and universal, aiming to solve the impasses between what was until then seen as contradictory, in this case, dualities as primitive/civilized, national/cosmopolitan, imported/local. Thus, our hypothesis is that the metaphor’s interpretation by the vast majority of researchers can be approximated to the debate that is already very well discussed in German idealism and in the first romanticism, that is, the seeking to understand the conceptual pair particular/universal using as keys two aesthetic mediation procedures: symbol and allegory. Comparing both traditions, we aim to show how metaphor is a figurative form of discourse, likewise symbolic and allegorical language, in which, by saying something, the intention is to mean something else. Moving forward from that point, we will show how the metaphor, as a figurative form of discourse, tends to be used as a category that seeks to establish an artistic mediation for the relation particular/universal, i.e., an artistic mediation capable of capturing and reconciling opposites, at least for most of the research on Oswald de Andrade’s work. Therefore, when we speak of metaphor (in this case, the devouring and the anthropophagy metaphors), we speak of a use of language that says something meaning something else, being presupposed a referential characteristic of metaphorical language. In other words: saying and meaning are two functions of language related to a single attitude: to refer. The consequences of this assumption will be discussed at the end of this monograph.pt_BR
Aparece na Coleção:Filosofia - Graduação



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