Utilize este link para identificar ou citar este item: https://bdm.unb.br/handle/10483/32876
Arquivos neste item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2021_LailaEmanuelySantosOliveira_tcc.pdf768,83 kBAdobe PDFver/abrir
Título: Tendência e sazonalidade da influenza no Brasil, 2009 a 2020
Autor(es): Oliveira, Laila Emanuely dos Santos
Orientador(es): Ramalho, Walter Massa
Coorientador(es): Bastos, Mábia Milhomem
Assunto: Influenza
Vigilância epidemiológica
Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)
Data de apresentação: 5-Nov-2021
Data de publicação: 8-Dez-2022
Referência: OLIVEIRA, Laila Emanuely dos Santos. Tendência e sazonalidade da influenza no Brasil, 2009 a 2020. 2021. 38 f., il. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Saúde Coletiva) — Universidade de Brasília, Brasília, 2021.
Resumo: A influenza é uma doença sazonal, de ocorrência anual. Segundo a Organização Mundial da Saúde, uma epidemia sazonal de influenza pode infectar entre 5 a 15% da população, resultando em cerca de três a cinco milhões de casos graves, com 250 a 500 mil mortes no mundo anualmente. Este estudo traz informações sobre a vigilância da influenza no Brasil. Trata-se se um estudo ecológico de séries temporais utilizando dados do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe), para analisar a tendência e a sazonalidade da influenza no período de 2009 a 2020. A análise do coeficiente de incidência e do coeficiênte de mortalidade no período estudado, mostra que das regiões do Brasil, a região Sul, no ano de 2016, se destacou com maior expressividade no número de casos de SRAG e óbitos por influenza por 100 mil habitantes. A tendência se manteve estacionária para o coeficiente de incidência das regiões Norte, Sul e Sudeste. Já nas regiões Nordeste (APC=31,82; IC95%= 13,40 - 53,23) e Centro-Oeste (APC=23,08; IC95%=6,98 - 41,60), observa-se tendência crescente. Em relação ao coeficiente de mortalidade, todas as regiões apresentaram tendência estacionária. O estudo mostrou que as maiores taxas de infecção aconteceram de formas distintas nas diferentes regiões, reforçando a sazonalidade da doença. Na região Norte, na maior parte dos anos de estudo, os picos aconteceram primeiro, indo geralmente do mês de fevereiro até maio. Em seguida, vem a região Nordeste, apresentando maior número de casos e óbitos entre fevereiro e julho. Já as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste apresentaram maior número entre os meses de março a agosto, tanto para casos, como para óbitos. Percebe-se através dos dados obtidos, que a doença pelo vírus Influenza A merece maior atenção dos profissionais da saúde e da vigilância da influenza no sentido de sensibilizar a população a se proteger contra o vírus. Além disso, as campanhas anuais de vacinação devem ocorrer antes do período sazonal de cada região e atender o maior número de pessoas possível.
Abstract: Influenza is a seasonal illness that occurs annually. According to the World Health Organization, a seasonal influenza epidemic can infect between 5 to 15% of the population, resulting in about three to five million severe cases, with 250 to 500,000 deaths worldwide annually. This study provides information on influenza surveillance in Brazil. This is an ecological time series study using data from the Influenza Epidemiological Surveillance Information System (SIVEP-Gripe) to analyze the trend and seasonality of influenza in the period from 2009 to 2020. The analysis of the incidence coefficient and the mortality coefficient in the period studied shows that of the regions of Brazil, the South region, in 2016, stood out with greater expressiveness in the number of SARS cases and deaths from influenza per 100,000 habitants. The trend remained stationary for the incidence coefficient of the North, South and Southeast regions. In the Northeast (APC=31,82; IC95%= 13,40 - 53,23) and Midwest (APC=23,08; IC95%= 6,98 - 41,60) regions, there is a growing trend. In relation to mortality coefficient, all regions showed a stationary trend. The study showed that the highest infection rates occurred in different ways in different regions, reinforcing the seasonality of the disease.. In the North region, in most years of study, the peaks happened first, generally going from February to May. Then comes the Northeast region, with the highest number of cases and deaths between February and July. The South, Southeast and Center-West regions had a higher number between the months of March and August, both for cases and for deaths. It can be seen from the data obtained that the disease caused by the Influenza A virus deserves greater attention from health professionals and influenza surveillance in order to sensitize the population to protect themselves against the virus. In addition, the annual vaccination campaigns must take place before the seasonal period in each region and serve as many people as possible.
Informações adicionais: Trabalho de conclusão de curso (graduação) — Universidade de Brasília, Faculdade UnB Ceilândia, 2021.
Licença: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor que autoriza a Biblioteca Digital da Produção Intelectual Discente da Universidade de Brasília (BDM) a disponibilizar o trabalho de conclusão de curso por meio do sítio bdm.unb.br, com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 International, que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que seja citado o autor e licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação desta.
Aparece na Coleção:Saúde Coletiva - Campus UnB Ceilândia



Todos os itens na BDM estão protegidos por copyright. Todos os direitos reservados.