Utilize este link para identificar ou citar este item: https://bdm.unb.br/handle/10483/32733
Arquivos neste item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2022_ViniciusLimaDeMiranda_tcc.pdf1,38 MBAdobe PDFver/abrir
Título: Sistemática, ecologia e importância epidemiológica de Triatoma costalimai, vetor negligenciado de Trypanosoma cruzi
Autor(es): Miranda, Vinícius Lima de
Orientador(es): Abad-Franch, Fernando
Assunto: Triatomíneos
Doença de Chagas
Biogeografia
Mosquito como transmissor de doenças
Data de apresentação: 12-Abr-2022
Data de publicação: 1-Dez-2022
Referência: MIRANDA, Vinícius Lima de. Sistemática, ecologia e importância epidemiológica de Triatoma costalimai, vetor negligenciado de Trypanosoma cruzi. 2022. 45 f., il. Trabalho de conclusão de curso (Especialização em Entomologia Médica) — Universidade de Brasília, Brasília, 2022.
Resumo: A doença de Chagas é causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi, que infecta 6–7 milhões de pessoas e é transmitido principalmente por insetos conhecidos como triatomíneos. Existem mais de 150 espécies de triatomíneos e todas podem transmitir T. cruzi. No entanto, os esforços de pesquisa e vigilância têm se concentrado nas poucas espécies mais fortemente associadas à transmissão “doméstica” do parasito; as (muitas) espécies consideradas “silvestres” têm sido, nesse sentido, negligenciadas. Este trabalho teve como objetivo realizar uma síntese do conhecimento sobre a sistemática, ecologia e importância epidemiológica de um desses ‘vetores negligenciados’ – Triatoma costalimai. Realizamos, usando argumentos de busca e critérios de inclusão/exclusão predefinidos, uma revisão compreensiva da literatura, incluindo 69 documentos com informações sobre T. costalimai e 47 documentos complementares. A evidência disponível sugere que T. costalimai e T. jatai formam um complexo independente (o ‘complexo costalimai’) dentro do ‘grupo pseudomaculata’ na ‘linhagem sul-americana’ de Triatoma. Triatoma costalimai é provavelmente endêmica do ‘Cerrado rupestre’ da bacia do alto Tocantins – incluindo a Serra Geral de Goiás e o Planalto Divisor Araguaia-Tocantins-Paraná. A espécie, verdadeiramente rupícola, ocupa afloramentos rochosos (de calcário e/ou arenito) em associação com roedores e lagartos. Os eventos de invasão e colonização de casas e anexos peridomésticos por T. costalimai são cada vez mais frequentes. A infecção natural por T. cruzi é comum, especialmente nos adultos, e o potencial reprodutivo da espécie é alto. Em conjunto, os dados disponíveis sugerem que T. costalimai pode transmitir a doença de Chagas humana no alto Tocantins. Os sistemas de vigilância devem considerar a espécie como um vetor potencialmente importante na escala local; a comunidade acadêmica deve ajudar a esclarecer (i) a bionomia e capacidade vetorial da espécie e (ii) as dinâmicas, ainda mal compreendidas, de invasão, infestação e reinfestação de casas e anexos por T. costalimai.
Informações adicionais: Trabalho de conclusão de curso (especialização) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2022.
Licença: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor que autoriza a Biblioteca Digital da Produção Intelectual Discente da Universidade de Brasília (BDM) a disponibilizar o trabalho de conclusão de curso por meio do sítio bdm.unb.br, com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 International, que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que seja citado o autor e licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação desta.
Aparece na Coleção:Entomologia Médica



Todos os itens na BDM estão protegidos por copyright. Todos os direitos reservados.