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Título: O cenário ecoepidemiológico e as estratégias de vigilância e controle do Amblyomma aureolatum, vetor da febre maculosa na Região Metropolitana do Estado de São Paulo
Autor(es): Ferreira, Marco Aurélio
Orientador(es): Oliveira, Stefan Vilges de
Assunto: Carrapato
Inseto como transmissor de doenças
Febre Maculosa Brasileira (FMB)
Data de apresentação: 31-Mar-2022
Data de publicação: 1-Dez-2022
Referência: FERREIRA, Marco Aurélio. O cenário ecoepidemiológico e as estratégias de vigilância e controle do Amblyomma aureolatum, vetor da febre maculosa na Região Metropolitana do Estado de São Paulo. 2022. 32 f., il. Trabalho de conclusão de curso (Especialização em Entomologia Médica) — Universidade de Brasília, Brasília, 2022.
Resumo: A Febre Maculosa Brasileira (FMB) é uma doença infecciosa aguda transmitida pela picada de carrapatos infectados com bactérias do gênero Rickettsia, no Brasil é transmitida por carrapatos do gênero Amblyomma e causada pela bactéria Rickettsia rickettsii. Na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), o Amblyomma aureolatum, o cão doméstico e a ocupação desordenada em áreas de Mata Atlântica degradada, tem um papel fundamental na transmissão da doença. Desenvolvemos uma revisão sistemática que avaliou as evidências disponíveis na literatura que permitisse descrever a distribuição espaço temporal do A. aureolatum, os hospedeiros em diferentes fases de vida, os cenários de transmissão da doença, as estratégias de vigilância e investigar como estudos têm influenciado as medidas de controle e de prevenção da FMB. Para isso, foram seguidas as principais diretrizes e procedimentos para relatar revisões sistemáticas. A seleção foi referente ao A. aureolatum, vetor da FMB e as variáveis envolvendo vetor-patógenohospedeiro. Um total de 37 artigos foram considerados para esta revisão. No geral, os resultados demonstraram que A. aureolatum é um vetor da bactéria R. rickettsii em regiões de Mata Atlântica de Altitude, a ocorrência de casos da doença está associada a ocupação humana desordenada dos ambientes destas matas fragmentadas, onde a presença de cães com acesso livre a essas áreas podendo carrear o carrapato para as residências e porventura infectar o ser humano de forma acidental, considerados hospedeiros acidentais, sendo que a falta de conhecimento sobre a ecoepidemiologia da doença dificultam um diagnóstico precoce.
Informações adicionais: Trabalho de conclusão de curso (especialização) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2022.
Licença: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor que autoriza a Biblioteca Digital da Produção Intelectual Discente da Universidade de Brasília (BDM) a disponibilizar o trabalho de conclusão de curso por meio do sítio bdm.unb.br, com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 International, que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que seja citado o autor e licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação desta.
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