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Título: Remoção endoscópica de corpo estranho do trato gastrintestinal superior em 88 cães : taxa de sucesso e complicações
Autor(es): Duarte, Rodrigo Pereira da Costa
Orientador(es): Santana, Marcelo Ismar Silva
Assunto: Endoscopia - animais
Sistema gastrointestinal - animais
Data de apresentação: Nov-2019
Data de publicação: 27-Out-2022
Referência: DUARTE, Rodrigo Pereira da Costa. Remoção endoscópica de corpo estranho do trato gastrintestinal superior em 88 cães: taxa de sucesso e complicações. 2019. 26 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Medicina Veterinária) — Universidade de Brasília, Brasília, 2019.
Resumo: Cães e gatos que apresentem sinais agudos como engasgos, mímica de vômitos, tosse, vômito, regurgitação, ptialismo, disfagia e odinofagia devem ter incluso em seu diagnóstico diferencial a presença de CE gastrointestinal, afecção frequente no atendimento de pequenos animais. A maioria dos objetos alojados em esôfago, estômago e duodeno proximal podem ser removidos por endoscopia digestiva alta, um procedimento curativo e pouco invasivo. Objetivou-se descrever os aspectos físicos e a localização de CEs esofágicos e gástricos observados em 88 cães, a idade e as raças dos animais acometidos, bem como determinar a taxa de sucesso e eventuais complicações associadas ao procedimento. Foram selecionados 88 casos de cães, machos e fêmeas com idades e raças variadas, submetidos a endoscopia digestivas alta por apresentarem suspeitas de corpos estranhos esofágicos ou gástricos. O procedimento endoscópico visou a confirmação diagnóstica, seguida ou não da remoção endoscópica desses objetos. Previamente à endoscopia os animais foram submetidos a exames laboratoriais (hemograma e bioquímica sérica) e, posteriormente, aos protocolos anestésicos de eleição para cada caso. Dados como raça, idade, tipo de material constituinte do corpo estranho, localização anatômica, taxa de sucesso do procedimento endoscópico e complicações foram registrados e avaliados de forma descritiva. Dos 88 cães avaliados, 60% (n = 53) eram machos e 40% (n = 35) fêmeas. De acordo com a raça dos animais, 55% (n = 49) eram cães de raça de pequeno porte, 29% (n = 25) eram de raça de grande porte, 8% (n = 7) de raça de médio porte e 8% eram sem raça definida (SRD), que poderiam assumir portes variáveis. Shih Tzus contabilizaram 18% (n = 16) dos animais, Lhasa Apsos 8% (n = 7) e SRDs 8% (n = 7), sendo as raças mais frequentemente acometidas. Quanto a idade, os animais de 1 a 5 anos representaram 66% (n = 58) dos pacientes, de 6 a 10 anos representaram 20% (n = 18) e acima de 10 anos, 11% (n = 10). Dois animais (3%) não tiveram suas idades informadas. Pedaços de tecidos foram os CEs mais frequentemente encontrados, representando 20% (n = 20), seguidos de ossos de animais (19%) e caroços de fruta (10%). Quanto a localização, 78% (n = 69) dos CEs estavam localizados no estômago e 22% (n = 19) no esôfago. A taxa de sucesso da remoção endoscópica dos CEs neste estudo foi de 83% (n = 73). Em 76% (n = 67) dos animais não houve nenhum tipo de complicação devido a presença de CE no trato gastrointestinal superior. Dentre aqueles que apresentaram complicações, as mais frequentemente encontradas foram ulcerações esofágicas (n = 7) e impossibilidade de movimentar o CE (n = 5) e aderências (n = 4). Os resultados deste trabalho indicam que cães de raças pequenas, especialmente Shih Tzu e Yorkshires, representaram um maior número de casos, provavelmente dada a sua popularidade no Brasil. Machos foram mais prevalentes que fêmeas, a idade mais acometida foi entre 1 e 5 anos, ressaltando-se os animais mais jovens. A maior quantidade de CE gástricos em relação aos esofágicos relacionou-se ao intervalo entre a ingestão do objeto e o atendimento veterinário. Apesar de não ser o CE mais prevalente, a alta taxa de caroços de manga pode ser explicada pela vasta quantidade de mangueiras no Distrito Federal. Verificaram-se poucas complicações comparativamente ao êxito dos casos, salientado ser a endoscopia um procedimento de eleição para diagnóstico e remoção de CEs do trato gastrointestinal.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) — Universidade de Brasília, Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, 2019.
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