Proposição modelo Protocolo Clínico e Diretriz Terapêutica (PCDT) : o caso respirador VESTA

Abstract

A necessidade de produção de insumos sanitários sumamente urgentes para responder a emergência gerada pela pandemia da COVID-19 é foco de importante contribuição da ciência nesse momento. A partir disso, foi desenvolvida a tecnologia VESTA, fruto do trabalho de pesquisas e inovação que ocorre dentro da Universidade de Brasília (UnB).O projeto VESTA consiste em um dispositivo respirador dinâmico composto pela deposição de filme de quitosana para incrementar a capacidade de filtração e, consequentemente, impedir doenças infecciosas com propriedades de proteção autolimpante e drug delivery. A implementação do respirador com nanomateriais tem por objetivo atuar como equipamento de proteção individual (EPI) no Sistema Único de Saúde (SUS).No processo de desenvolvimento de produtos em saúde, para que sejam incorporados ao SUS, faz-se necessário o levantamento de evidências científicas que garantam a eficiência dos recursos tecnológicos incorporados em tratamentos hospitalares e clínicos. Os resultados desse levantamento compõem os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT), documentos oficiais do SUS que subsidiam profissionais de saúde acerca do melhor cuidado para determinada doença ou condição. O estudo aos moldes de um PCDT é elaborado a partir de evidências científicas, revisões sistemáticas e do uso de metodologias comuns as ciências exatas: microscopia eletrônica de varredura e processamento digital de imagens. Buscando, assim, otimizar e melhorara qualidade da implementação do respirador VESTA.O levantamento teórico logrou êxito em validar a eficácia da nova tecnologia somado as metodologias experimentais. A sua maior eficácia de filtração e, não obstante, similaridade com o modelo já consolidado, o respirador N95, exprime seu avançado potencial de seguridade. Além disso, o levantamento dos aspectos da quitosana e particularidades morfológicas evidenciam a qualificação do respirador VESTA para atuar como modelo de equipamento de proteção individual do Sistema Único de Saúde.