Uma comparação de performance entre arquitetura GraphQL e REST

Abstract

Cada vez mais o uso de plataformas web, aplicativos para celular e jogos online vem crescendo. Dados são transmitidos em um ritmo nunca antes visto e a internet ganha novos clientes a cada momento. Para ser capaz de lidar com tanto tráfego de rede, as aplicações precisam se comunicar de forma mais eficiente, em outras palavras, desenvolver melhores APIs. Em 2000, Roy Fielding apresentou em seu doutorado o modelo Representation State Transfer (REST), que foi amplamente adotado pelo mercado e é o modelo mais seguido ainda nos dias de hoje. Entretanto, esse modelo se mostrou falho em alguns aspectos além de possuir pouca flexibilidade com relação à exposição de seus dados. Como forma de melhorar o modelo REST e resolver um problema interno da empresa, o Facebook desenvolveu uma nova arquitetura para APIs denominada GraphQL. Apesar de ser um modelo recente, a aprovação dessa nova tecnologia foi rápida e empresas como SpaceX, Airbnb e Twitter já a utilizam em seus projetos. Nessa monografia, foi proposta uma metodologia composta por três métricas: tempo de resposta da requisição, utilização de CPU e consumo e memória. Os resultados mostraram que em situações onde se exige uma maior flexibilidade na busca pelos dados, a arquitetura GraphQL é uma escolha mais adequada, enquanto que em cenários em que os dados são utilizados sempre da mesma forma, a arquitetura REST é mais eficiente.