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Título: Avaliação do índice mitótico e do grau histológico de cães com mastocitoma cutâneo
Autor(es): Oliveira, Letícia Batelli de
Orientador(es): Reis Júnior, Janildo Ludolf
Assunto: Mastocitoma - animais
Histologia veterinária
Veterinária - diagnóstico
Cão - doenças
Data de apresentação: 12-Dez-2011
Data de publicação: 12-Mar-2012
Referência: OLIVEIRA, Letícia Batelli de. Avaliação do índice mitótico e do grau histológico de cães com mastocitoma cutâneo. 2011. [44] f., il. Monografia (Bacharelado em Medicina Veterinária)—Universidade de Brasília, Brasília, 2011.
Resumo: Foi realizado um estudo retrospectivo dos diagnósticos de mastocitoma cutâneo canino, provenientes de biópsia realizadas no Hospital de Pequenos Animais da Universidade de Brasília (UnB) e processadas no Laboratório de Patologia Veterinária da mesma instituição, englobando o período de 73 meses. Os prontuários foram analisados para obtenção de informações, as lâminas relidas para nova classificação do grau histológico e para contagem do número de figuras de mitose em 10 campos de grande aumento (400x), seguindo os critérios estabelecidos por Patnaik et al. (1984). Fez-se uma análise comparativa entre o grau histológico e o índice mitótico. Os dados obtidos revelaram que o sexo do animal não é significante, a raça de maior ocorrência é a Boxer e os animais acometidos tinham em média 8,5 anos. O grau histológico mais observado foi o grau II, provavelmente devido a sua ampla classificação, com média de 3,1 mitoses (0 – 57), revelando ampla variação entre diferentes tumores. O local de maior prevalência foi o ventre e o períneo (30,4%) e a bolsa escrotal foi a única região onde a maioria dos casos possuiam mais de 5 mitoses em 10 campos de maior aumento (66,7%). Todas as localizações foram classificadas histologicamente em sua maioria como grau II, com excessão da cabeça e pescoço que possuiam mesma prevalência para os três graus. Tanto o grau I como o II, grande parte dos nódulos não estavam ulcerados, já os de grau III a maioria era ulcerado. Este trabalho demonstrou que o número de figuras de mitose poderia ser incluído como mais um indicador de prognóstico para facilitar a determinação da melhor medida terapêutica, visto que o índice mitótico pode estar relacionado com o comportamento biológico de neoplasias malignas.
Informações adicionais: Monografia (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, 2011.
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