O perfil epidemiológico das arboviroses no DF e as campanhas de prevenção e promoção em saúde nos anos de 2016 a 2020

Abstract

As arboviroses no Brasil, principalmente no Distrito Federal, trazem novos desafios para o poder público, saúde pública, os gestores em saúde, os sistemas em saúde, profissionais da saúde, pesquisadores e campanhas publicizadas mais próximas da realidade dos territórios em saúde. Diante disso, o objetivo geral da pesquisa foi traçar o perfil epidemiológico das principais arboviroses no Distrito federal no período de 2016 a 2020 e logo depois, citar e analisar os cartazes publicizados das campanhas do Distrito Federal (DF) sobre as principais arboviroses emergentes, entre elas a Dengue, Zika e Chikungunya realizadas pela secretaria de saúde do DF, no mesmo período, para prevenção das arboviroses. Tratase de uma pesquisa quanti-qualitativa de natureza descritiva. Os principais instrumentos de coleta de dados da parte quantitativa foram realizados através de análise de dados, com referência aos dados secundários do SINAN e em relação a parte qualitativa, em consulta das campanhas públicas com foco na interpretação dos cartazes produzidos para as campanhas da secretaria de saúde do DF (Distrito Federal) no site oficial de comunicação do governo (ASCOM). Os dados relacionados ao perfil epidemiológico do período, identificou um maior número de casos das arboviroses recorrentes no território da pesquisa, além disso, crescimento bastante acentuado nos períodos de 2019 a 2020 e também foram avaliados a existência da relação das condições ambientais e campanhas de prevenção das arboviroses no plano de enfrentamento do período da pesquisa. Apesar do número elevado de casos e fazendo uma associação com as peças publicizadas dentro do período, houve poucas alterações nas campanhas publicizadas e não havendo espaço para ações publicizadas de educação e promoção da saúde, principalmente com foco em realidades sociais e condições ambientais locais. Constataram-se a transmissão de informações e a imposição de orientações, distante daquilo proposto pela comunicação educativa, que pressupõe ações pensadas conforme as necessidades dos usuários.