Resumo: | INTRODUÇÃO: Com a pandemia do novo coronavírus, o mundo se viu à mercê de um
novo estilo de vida causado pelo isolamento social, que foi uma das principais estratégias utilizadas para frear o alastramento da doença. No entanto, o regime de quarentena causou alguns efeitos colaterais no público geral, e um dos mais afetados foram os idosos, em decorrência do estilo de vida mais sedentário adotado por muitos. OBJETIVO: verificar a autopercepção de saúde e a prática de exercícios físicos entre idosos em isolamento social decorrente da pandemia por Covid-19. MÉTODOS: Pesquisa epidemiológica, com dados secundários, do tipo survey, com delineamento transversal e amostra de 588 idosos, de ambos os sexos, moradores do Distrito Federal, Brasil. Foi aplicado um formulário eletrônico, produzido no Google Forms, enviado via WhatsApp e E-mail e incluiu as variáveis atividade física habitual e intencional, demográficas, socioeconômicas e de autopercepção de saúde.
RESULTADOS: A amostra foi composta por 78,23% (460) mulheres e 21,77% (128)
homens, a maioria relatou não morar sozinho (72,45%) e ter ensino superior completo
(75,34%). Referente à autopercepção de saúde, 53,23% dos idosos relataram como “muito boa” e 31,63% “boa”. Em relação a prática de exercícios físicos, a maioria praticava antes (81,46%) e durante (59,86%) o isolamento social, sendo que 39,63% praticaram os exercícios físicos por meio de aulas online. CONCLUSÃO: Os idosos da pesquisa, em maioria, eram praticantes de exercícios físicos e mantiveram ativos durante o isolamento social, o que pode estar associado à autopercepção “boa” de saúde. |