Resposta da adubação química na semeadura de forma isolada ou complementada com adubo organomineral e calcário na cultivar BES Estilo

Abstract

O feijão-comum (Phaseolus vulgaris L.) é um dos principais grãos produzidos no Brasil podendo ser cultivado o ano todo em três safras, além de possuir uma grande importância socioeconômica, sendo um dos alimentos protagonistas no prato dos brasileiros. A agricultura familiar é responsável por 67% da produção do feijão no Brasil, exigindo assim alternativas de aumentá-la de forma sustentável e de baixo custo, como uso de adubos orgânicos e compostos. Esse trabalho teve como objetivo comparar o efeito da adubação química NPK na semeadura de forma isolada e complementada com adubo organomineral e calcário na cultivar de feijão de porte ereto BRS Estilo. Os tratamentos desenvolvidos foram 1. adubo formulado4-30-16; 2. adubo formulado 4-30-16 + calcário dolomítico; 3. adubo formulado 4-30-16 + adubo organomineral; 4. adubo formulado 4-30-16 + adubo organomineral +calcário dolomítico. Com as quantidades 300 kg/ha do 4-30-16, 2.000 kg/ha do adubo organomineral e 4.000 kg/ha do calcário dolomítico na área de 42 m2 com espaçamento entrelinhas de 0,50 m e uma população de 300.000 plantas por hectare. As avaliações experimentais foram as seguintes: comprimento da haste principal; número de vagens por planta e total; número de grão por vagem; número de grãos total e produtividade/ha. Para Análise Estatística foi adotado o delineamento em blocos casualizados com quatro tratamentos e quatro repetições, sendo as médias comparadas pelo teste Tukey, em nível de 5% de probabilidade. Pela interpretação dos resultados, pode-se concluir que em função das condições pré existentes do solo, os adubos com ou sem corretivo não apresentam respostas significativas nas plantas e na produtividade, apesar de apresentarem uma tendência de melhoria na produtividade. Novas pesquisas devem ser desenvolvidas com o intuito de colaborar com as dúvidas levantadas.