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Título: Avaliação da pressão inspiratória nasal ao fungar em pacientes com insuficiência cardíaca de diferentes etiologias
Autor(es): Carvalho, Karen Gomes
Orientador(es): Cipriano, Graziella França Bernardelli
Coorientador(es): Ferreira, Fabíola Maria
Assunto: Músculos respiratórios
Insuficiência cardíaca
Teste de função respiratória
Respiração - medição
Data de apresentação: 21-Ago-2020
Data de publicação: 29-Abr-2022
Referência: CARVALHO, Karen Gomes. Avaliação da pressão inspiratória nasal ao fungar em pacientes com insuficiência cardíaca de diferentes etiologias. 2020. 43 f.; il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Fisioterapia) — Universidade de Brasília, Brasília, 2020.
Resumo: Considerando que pacientes com insuficiência cardíaca (IC) tendem a desenvolver fraqueza muscular periférica e respiratória, faz-se necessário uma avaliação da força muscular respiratória adequada, o método de avaliação da pressão inspiratória nasal ao fungar (PInas) pode ser relevante. Objetivo: Avaliar a PInas em pacientes com IC de diferentes etiologias, e comparar os valores previstos com os obtidos. Correlacionar a PInas com a função pulmonar destes pacientes. Métodos: Estudo transversal observacional que avaliou 63 pacientes de ambos os sexos com IC, que foram alocados em três grupos, de acordo com a etiologia da doença: Grupo Insuficiência Cardíaca Chagásica (ICH); Grupo Insuficiência Cardíaca Isquêmica (ICI) e Grupo Insuficiência Cardíaca Idiopática (ICID). Foram mensuradas as medidas antropométricas, função pulmonar e PInas, sendo captadas por um manovacuômetro digital. Foi realizada análise descritiva de média e desvio padrão para caracterização da amostra, comparação dos valores basais com preditivos, além da correlação da PInas com a função pulmonar. Resultados: Foram avaliados 20 indivíduos com ICH, 19 com ICI e 24 com ICID. Na análise intergrupos embora o grupo ICH apresentasse a menor média de PInas basal (78,3 ± 32,84 cmH2O) em relação aos grupos ICI e ICID (89,73 ± 32,41 e 87,45 ± 40,11cmH2O), não houve diferenças significativas entre os grupos (p=0.56), assim como não houve diferenças significativas para os valores preditivos (95,00 ± 11,40, 92,00 ± 9,40 e 94,80 ± 10,40, respectivamente), apresentando p=0.78. Houve moderada correlação entre a função pulmonar e força muscular respiratória nesses pacientes. Conclusão: A PInas foi indicativa de fraqueza muscular respiratória apenas no grupo de IC chagásica. O estudo sugere que não há diferenças nas medidas basais e preditivas de PInas entre diferentes etiologias de IC. Observamos associação entre as PInas e função pulmonar nesses pacientes.
Abstract: Considering that patients with heart failure (HF) tend to develop peripheral and respiratory muscle weakness, an assessment of adequate respiratory muscle strength is necessary, the method of assessing nasal inspiratory pressure when sniffing (NIPs) may be relevant. Objective: to evaluate NIPs in patients with HF of different etiologies, and to compare the values with those obtained. Correlate symptoms with lung function in these patients. Methods: A cross-sectional observational study that evaluated 63 patients of both sexes with HF, who were allocated into three groups, according to the disease's etiology: Chagasic Heart Failure Group (ICH); Ischemic Heart Failure Group (ICI) and Idiopathic Heart Failure Group (ICID). They were measured as anthropometric measures, pulmonary function and NIPs, and were captured by a digital manovacuometer. Descriptive analysis analysis of mean and standard deviation was performed to characterize the sample, comparison of baseline values with predictive values, in addition to the correlation of NIPs with lung function. Results: 20 were acquired with ICH, 19 with ICI and 24 with ICID. In the intergroup analysis, although the ICH group had a lower average of baseline PNs (78.3 ± 32.84 cmH2O) compared to the ICI and ICID groups (89.73 ± 32.41 and 87.45 ± 40.11 cmH2O), there were significant differences between groups (p = 0.56), just as there were no differences for predictive values (95.00 ± 11.40, 92.00 ± 9.40 and 94.80 ± 10.40, respectively ), launches p = 0.78. There was a moderate correlation between lung function and respiratory muscle strength in patients. Conclusion: PNAS was indicative of respiratory muscle weakness only in the Chagasic HF group. The study examining that there are no differences in the baseline and predictive measures of Pinas between different etiologies of HF. We observed an association between PNAs and lung function in these patients.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ceilândia, 2020
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