Título: | “Pela libertação do povo negro” : o mito da democracia racial e o advento do MNU no contexto da ditadura militar (1964-1985) |
Autor(es): | Lopes, Enize Neves |
Orientador(es): | Torres, Mateus Gamba |
Assunto: | Ditadura militar Movimento negro brasileiro Democracia racial Movimentos sociais |
Data de apresentação: | 28-Out-2021 |
Data de publicação: | 6-Abr-2022 |
Referência: | LOPES, Enize Neves. “Pela libertação do povo negro” : o mito da democracia racial e o advento do MNU no contexto da ditadura militar (1964-1985). 2021. 43 f. Trabalho de Conclusão de Curso ( Bacharel em História) — Universidade de Brasília, Brasília, 2021. |
Resumo: | A presente monografia se dedica a analisar o mito da democracia racial enquanto uma
política adotada pela ditadura militar brasileira (1964-1985) e o advento do Movimento Negro
Unificado (1978-presente) durante o período de exceção. Enquanto sustentavam um regime
autoritário, reprimindo movimentos sociais, sindicais, estudantis, populações indígenas;
perseguindo, assassinando, prendendo e torturando opositores, os militares defendiam a ideia
de que não havia racismo no Brasil. Essa falácia era amplamente difundida no exterior, como
mostram os telegramas e textos aqui trabalhados. Ao passo que, internamente, os ditadores
penalizavam qualquer tentativa de organização política da população negra, alegando como
“subversão” o ato de se incitar discussões sobre um problema que, segundo o discurso oficial,
não existia. Em contrapartida, mulheres e homens negros de vários cantos do país se
articulavam, denunciando as cruéis facetas do racismo, presente em todos os âmbitos sociais,
econômicos, culturais e políticos; no sistema penal, nas universidades, nos próprios
movimentos sociais. |
Abstract: | The following essay is dedicated to analyzing the myth of racial democracy as a
policy adopted by Brazilian military dictatorship (1964-1985) and the advent of the Unified
Black Movement (1978-present) during the period of exception. While sustaining an
authoritarian government, repressing social movements, unions, students, indigenous
populations; persecuting, murdering, arresting and torturing opponents, the military defended
the idea that there was no racism in Brazil. This fallacy had been widespread abroad, as shown
in the telegrams and texts worked here. While, internally, the dictators penalized any attempt at
political organization by black population, claiming as “subversion” the act of inciting
discussions about a problem that, according to the official discourse, did not exist. On the other
hand, black women and men from various places of the country were articulated, denouncing
the cruel facets of racism, present in all social, economic, cultural and political spheres; in penal
system, universities, in social movements themselves. |
Informações adicionais: | Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de História, 2021. |
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Aparece na Coleção: | História
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