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dc.contributor.advisorBraga, Cláudio Roberto Vieira-
dc.contributor.authorPires, Aline Miranda-
dc.identifier.citationPIRES, Aline Miranda. Literatura, os horrores da escravidão e resistência em Úrsula, de Maria Firmina dos Reis. 2021. 18 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Letras Português) — Universidade de Brasília, Brasília, 2021.pt_BR
dc.descriptionTrabalho de Conclusão de Curso (graduação) — Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas, 2021.pt_BR
dc.description.abstractEste trabalho analisa a obra Úrsula (1859), romance de Maria Firmina dos Reis, através dos horrores da escravidão transpostos para a literatura e o tema da resistência. De acordo com Alfredo Bosi, o conceito de resistência situa-se no âmbito da ética e a literatura no âmbito da estética, contudo, no romance em questão há a junção dessas duas esferas, o que é possível quando a romancista, sendo sujeito social, escreve a partir de seus valores. Os valores no romance estão ligados ao conceito de resistência, pois opõem-se aos antivalores do meio, como a injustiça, o despotismo, aspectos intrínsecos à escravidão. A partir da seleção de trechos do romance, pertinentes ao tema, foram analisados aspectos de resistência da obra, como a relação entre vida e obra da autora. Reis escreve a partir de um lugar social não autorizado, sendo uma mulher negra, que escolhe escrever e denunciar as injustiças da escravidão e da violência de gênero, temas não autorizados pelo discurso dominante, e, por isso, aspectos de resistência da obra. Outro aspecto de resistência consiste no fato de os personagens subalternizados socialmente possuírem voz própria no romance, acontecimento inédito na literatura brasileira. Para falar desse lugar social, foi abordado o conceito teórico de lugar de fala, de Djamila Ribeiro e os estudos de gênero e raça da professora Norma Hamilton, que nos ajuda a entender a força de um romance escrito a partir de um lugar de fala de um sujeito social atravessado por múltiplas opressões. A resistência confirma-se e faz-se presente a partir desse lugar, fazendo com que sujeitos sociais excluídos historicamente existam apesar de todo um contexto escravocrata e patriarcal que transforma seres humanos em propriedades, apagando e silenciando todos que são considerados o outro da norma social.pt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subject.keywordÚrsula (1859) - romance abolicionistapt_BR
dc.subject.keywordEscravidãopt_BR
dc.subject.keywordLiteraturapt_BR
dc.titleLiteratura, os horrores da escravidão e resistência em Úrsula, de Maria Firmina dos Reispt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Curso - Graduação - Licenciaturapt_BR
dc.date.accessioned2022-04-04T15:11:00Z-
dc.date.available2022-04-04T15:11:00Z-
dc.date.submitted2021-
dc.identifier.urihttps://bdm.unb.br/handle/10483/30355-
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor que autoriza a Biblioteca Digital da Produção Intelectual Discente da Universidade de Brasília (BDM) a disponibilizar o trabalho de conclusão de curso por meio do sítio bdm.unb.br, com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 International, que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que seja citado o autor e licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação desta.pt_BR
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