Nível de atividade física de estudantes da Universidade de Brasília na pandemia da Covid-19

Abstract

Durante o período correspondente aos anos de 2020 e 2021 a espécie humana passou por muitos desafios, em sua maioria relacionados a COVID- 19, entretanto, paralelo a pandemia do novo Coronavírus existe uma pandemia mais abrangente e que acomete muitas pessoas, que é a pandemia da inatividade física, diretamente ligada ao isolamento social e rotinas remotas de trabalho e estudo, diversos grupos estão expostos a esse fenômeno, entre eles podemos citar os estudantes universitários. OBJETIVOS: Avaliar E comparar o impacto das práticas desportivas no nível de atividade física dos estudantes da UnB na pandemia da COVID-19. AMOSTRA: 58 indivíduos responderam aos questionários, aplicando-se os métodos de exclusão participaram da pesquisa 51 estudantes da UnB. Separados em dois grupos sendo eles um referente ao grupo controle e o outro grupo chamado grupo PD, referente aos alunos matriculados na prática desportiva. MÉTODOS: Foram aplicados 3 (três) questionários com o objetivo de analisar nível de atividade física e o comportamento sedentários, foram eles: Questionário sobre o tempo sentado, PAR-Q (Physical Activity Readiness Questionnaire) ou questionário de prontidão para atividade física e IPAQ (International Physical Activity Questionarie) ou questionário internacional de atividade física versão curta. RESULTADOS: Foi observado que referente ao nível de atividade física não se obteve divergência relevante entre os dois grupos, 65% do grupo PD é considerado ativo de acordo com o IPAQ, enquanto no grupo controle esse valor sobe para 71% do grupo, referente ao comportamento sedentário expresso em tempo sentado, 79% do grupo controle fica “mais da metade do dia sentado” enquanto 74% do grupo PD permanece sentado no período, 29% do grupo controle permanece “praticamente todo o dia sentado” que é o pior indicador da análise do comportamento sedentário através do tempo sentado enquanto para o grupo PD esse valor decresce para 17%, da amostra total de 51 pessoas, 9 ou 17% da amostra responderam “sim” em alguma das sete perguntas do PAR-Q, demonstrando alguma contraindicação para a prática de atividade física, esse grupo apresentou níveis de atividade física inferior ao grupo que respondeu “não” para as perguntas do PAR-Q. CONCLUSÕES: Não houve diferenças significativas entre o nível de atividade física do grupo PD e do grupo controle, os dois grupos possuem níveis melhores que a média da população brasileira, o grupo PD possui menos indivíduos no pior indicador de tempo sentado em relação ao grupo controle onde os valores são de 17% e 29% respectivamente.