Utilize este link para identificar ou citar este item: https://bdm.unb.br/handle/10483/30184
Arquivos neste item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2021_AnaCarolinaCustodioLemes_tcc.pdf944,99 kBAdobe PDFver/abrir
Registro completo
Campo Dublin CoreValorLíngua
dc.contributor.advisorFreddo, Daniela-
dc.contributor.authorLemes, Ana Carolina Custódio-
dc.identifier.citationLEMES, Ana Carolina Custódio. O sistema bancário brasileiro: uma análise do período colonial à implementação do Banco Central do Brasil. 2021. 76 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciências Econômicas) — Universidade de Brasília, Brasília, 2021.pt_BR
dc.descriptionTrabalho de Conclusão de Curso (graduação) — Universidade de Brasília, Departamento de Economia, 2021.pt_BR
dc.description.abstractNeste trabalho, como objetivo, aborda-se a formação do sistema bancário brasileiro. Para isso se faz necessário abordar tanto o contexto intelectual baseado nos debates em torno da ortodoxia e da heterodoxia que aconteceram na Inglaterra e foram transferidos para o Brasil quanto o contexto socioeconômico desde o período colonial até o momento da sua criação no início do século XIX e da implementação do Banco Central do Brasil no século XX. As discussões inglesas foram fundamentais para basear a teoria que conduziu a política econômica brasileira no final do Império e início da República Velha. O debate bulionista versus antibulionista (1797-1825) teve como tema principal as possíveis razões que explicariam o alto preço do bullion, ouro em barra, em relação à libra esterlina desvalorizada da época. O debate sucessor, currency school versus banking school (1825-1865) apresentou maior ortodoxização da disputa, ambas defenderam a conversibilidade da moeda e conflitaram com relação à necessidade de mecanismos de controlassem o preço no curto prazo. Trazendo estas discussões para o Brasil e as adaptando para um contexto de país agroexportador, os metalistas e papelistas traçaram grande parte da política econômica do período. O ponto principal é que o debate entre os metalistas, defensores do monopólio emissor e da centralização do sistema bancário, e os papelistas, a favor da pluralidade emissora e da descentralização bancária, permearam todo o processo de formação do sistema bancário do país. Este sistema bancário, por sua vez, possui características singulares baseadas na sua tardia formação. No período colonial, séculos XVI, XVII e XVIII, o grande problema da economia era a escassez de meio circulante e a forma como o comércio era financiado isso fez com que outras instituições surgissem e postergassem a necessidade da figura bancária. Em 1808, foi criado o Primeiro Banco do Brasil para suprir a falta de numerário. Os demais bancos privados surgiram em meados do século XIX, nas décadas de 1840 e 1850. O Segundo Banco do Brasil, datado em 1853, também possui extrema relevância, uma vez que atuou como autoridade monetária em grande parte do século XX e minou, em certa forma, o pleno funcionamento do Banco Central do Brasil criado tardiamente em 1964. Em grande parte do período, o Bacen dividiu espaço no sistema financeiro tanto com o Tesouro Nacional quanto com o Banco do Brasil. Esse cenário mudou com a elaboração da Constituição Federal em 1988.pt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subject.keywordSistema bancáriopt_BR
dc.subject.keywordBanco Central do Brasilpt_BR
dc.subject.keywordOrtodoxia (Economia)pt_BR
dc.subject.keywordHeterodoxia (Economia)pt_BR
dc.titleO sistema bancário brasileiro : uma análise do período colonial à implementação do Banco Central do Brasilpt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Curso - Graduação - Bachareladopt_BR
dc.date.accessioned2022-03-23T11:56:41Z-
dc.date.available2022-03-23T11:56:41Z-
dc.date.submitted2021-
dc.identifier.urihttps://bdm.unb.br/handle/10483/30184-
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor que autoriza a Biblioteca Digital da Produção Intelectual Discente da Universidade de Brasília (BDM) a disponibilizar o trabalho de conclusão de curso por meio do sítio bdm.unb.br, com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 International, que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que seja citado o autor e licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação desta.pt_BR
dc.description.abstract1The purpose of this research is to discuss the formation of the Brazilian banking system. For this, it is necessary to study both the intellectual context, based on the debates around orthodoxy and heterodoxy that took place in England and were transferred to Brazil, and the socioeconomic context from the colonial period until the moment of its creation in the early 19th century and the implementation of the Central Bank of Brazil in the 20th century. English debates were important to base the theory that guided Brazilian economic policy at the end of the Empire until the beginning of the Old Republic. The main theme of the bullionist versus antibullionist debate (1797-1825) was the possible reasons that would explain the high price of the bullion, bar gold, in relation to the devalued pound sterling at the time. The successor to this debate, currency school versus banking school (1825-1865) presented a greater orthodoxization of the dispute, both defended the convertibility of currency although clashed over the need of mechanisms to control the price in the short term. Bringing these discussions to Brazil and adapting to the background of the agro- exporting country, the metalists and paperists traced a large part of the economic policy of the period. The main point is that the debate between metalists, defenders of the issuing monopoly and centralization of the banking system, and the paperists, in favor of issuing plurality and banking decentralization, permeated the entire process of formation of the country's banking system. This banking system, in turn, has unique characteristics based on its late formation. In the colonial period, in the 16th, 17th and 18th centuries, the main problem in the economy was the scarcity of paper money and the way in which commerce was financed made other institutions emerge and postpone the need for the banking figure. In 1808, the First Bank of Brazil was created to solve the problems of lack of currency. The other private banks emerged in the middle 19th century, especially in the 1840s and 1850s. The Second Bank of Brazil, dated in 1853, also has extreme relevance as it served as a monetary authority for much of the 20th century and undermined, in a way, the full functioning of the Central Bank of Brazil created late in 1964. During the period, Bacen shared space in the financial system with both the National Treasure and Bank of Brazil. This scenario changed with the formulation of the Federal Constitution in 1988.pt_BR
Aparece na Coleção:Ciências Econômicas



Todos os itens na BDM estão protegidos por copyright. Todos os direitos reservados.