Campo Dublin Core | Valor | Língua |
dc.contributor.advisor | Dantas, José Alves | - |
dc.contributor.author | Espírito Santo, Gabriela Souza do | - |
dc.identifier.citation | ESPÍRITO SANTO, Gabriela Souza do. Ativos fiscais diferidos como determinante do risco de auditoria nos bancos Brasileiros. 2021. 34 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciências Contábeis) — Universidade de Brasília, Brasília, 2021. | pt_BR |
dc.description | Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Gestão de Políticas Públicas, Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais, 2021. | pt_BR |
dc.description.abstract | Este estudo teve como objetivo verificar se a relevância dos Ativos Fiscais Diferidos (AFD) na
estrutura patrimonial dos bancos brasileiros é percebida como medida de risco de auditoria por parte
dos auditores independentes, com impacto na remuneração exigida por esses profissionais. A
premissa considerada é que por serem rodeados de subjetividade, desde a mensuração até o momento
da baixa, e por representarem um percentual relevante da estrutura patrimonial dos bancos, em média
4% dos ativos totais, os AFD seriam considerados direcionadores do risco de auditoria. Para esse
fim foram utilizados dados financeiros e remuneração da auditoria independente de 22 instituições
financeiras listadas na B3
, no período de 2009 a 2019, realizando-se a análise por meio da estimação
de modelos com dados em painel, utilizando-se duas formas alternadas de mensurar a variável
dependente: o valor da remuneração, medida como o logaritmo natural; e a remuneração por unidade
monetária de ativo auditado. Os resultados dos testes demonstraram relação positiva e
estatisticamente relevante entre os AFD e a remuneração dos auditores independentes, tanto em
termos nominais quanto relativos (remuneração por ativo auditado). Essas evidências confirmam a
hipótese de pesquisa de que os AFD são percebidos como fator de risco pelos auditores
independentes, impactando a remuneração exigida para realização dos trabalhos. Em relação às
variáveis de controle, foi constatado que o tamanho da entidade auditada apresenta relação positiva
com a remuneração em termos nominais e negativa com a remuneração por ativo auditado,
evidenciando que o tamanho dos bancos é um dos determinantes da remuneração, mas que os
grandes bancos se beneficiam do efeito escala no valor dos honorários pagos aos auditados. Também
foi constatado que a remuneração nominal e relativa dos auditores é: negativamente relacionada com
o nível de rentabilidade, sugerindo menor risco de auditoria por entidades mais rentáveis; e
positivamente com a vigência de Basileia III, indicando que requerimentos regulatórios mais
rigorosos influenciam no trabalho de auditoria. Ao contrário do previsto, não foi identificado
impacto do índice de capital na remuneração dos auditores. As evidências empíricas reveladas pelo
estudo contribuem com o avanço da literatura que busca identificar as variáveis que influenciam na
formação dos honorários da auditoria independente e preenche um gap existente quanto à forma
como a representatividade dos AFD é percebida pelos auditores. | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject.keyword | Auditores | pt_BR |
dc.subject.keyword | Auditoria | pt_BR |
dc.subject.keyword | Bancos | pt_BR |
dc.title | Ativos fiscais diferidos como determinante do risco de auditoria nos bancos Brasileiros | pt_BR |
dc.type | Trabalho de Conclusão de Curso - Graduação - Bacharelado | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2022-03-04T13:01:59Z | - |
dc.date.available | 2022-03-04T13:01:59Z | - |
dc.date.submitted | 2021-05-11 | - |
dc.identifier.uri | https://bdm.unb.br/handle/10483/30042 | - |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor que autoriza a Biblioteca Digital da Produção Intelectual Discente da Universidade de Brasília (BDM) a disponibilizar o trabalho de conclusão de curso por meio do sítio bdm.unb.br, com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 International, que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que seja citado o autor e licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação desta. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | This study aimed to verify whether the relevance of Deferred Tax Assets (DTA) in the equity
structure of Brazilian banks is perceived as an audit risk measure by independent auditors, with an
impact on the remuneration required by these professionals. The premise considered is that because
they are surrounded by subjectivity, from measurement to the moment of write-off, and because they
represent a relevant percentage of banks' equity structure, on average 4% of total assets, DTAs would
be considered drivers of audit risk. For this purpose, financial data and remuneration from the
independent audit of 22 financial institutions listed in B3 were used, between the period from 2009
to 2019, and the analysis was performed by estimating models with panel data, using two alternate
forms of measuring the dependent variable: the value of the remuneration, measured as the natural
logarithm; and the remuneration per monetary unit of the audited asset. The test results showed a
positive and statistically relevant relationship between the DTA and the remuneration of independent
auditors, both in nominal and relative terms (remuneration for audited assets). This evidence
confirms the research hypothesis that AFDs are perceived as a risk factor by independent auditors,
impacting the remuneration required to carry out the work. Regarding the control variables, it was
found that the size of the audited entity has a positive relationship with the remuneration in nominal
terms and a negative one with the remuneration for the audited asset, showing that the size of the
banks is one of the determinants of the remuneration, but that the large banks benefit from the scale
effect in the amount of fees paid to auditees. It was also found that the nominal and relative
remuneration of the auditors is: negatively related to the level of profitability, suggesting a lower
risk of auditing by more profitable entities; and positively with Basileia III in force, indicating that
more stringent regulatory requirements influence the audit work. Contrary to expectations, the
impact of the capital ratio on the auditors' remuneration was not identified. The empirical evidence
revealed by the study contributes to the advancement of the literature that seeks to identify the
variables that influence the formation of independent audit fees and fills an existing gap as to how
the representation of the DTA is perceived by the auditors. | pt_BR |
Aparece na Coleção: | Ciências Contábeis
|