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Título: Limpeza e desinfecção de ambulâncias de suporte avançado de vida
Autor(es): Santos, Rebeca Galeno dos
Orientador(es): Hermann, Paula Regina de Souza
Assunto: Emergências médicas
Serviços de saúde
Ambulâncias
Desinfecção
Limpeza
Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS)
Data de apresentação: 4-Dez-2020
Data de publicação: 25-Fev-2022
Referência: SANTOS, Rebeca Galeno dos. Limpeza e desinfecção de ambulâncias de suporte avançado de vida. 2020. 70 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Enfermagem)—Universidade de Brasília, Brasília, 2020.
Resumo: Introdução: Nos serviços de urgência e emergência os riscos relativos à prestação da assistência de enfermagem aumentam consideravelmente o índice de infecções. Locais que são tocados com frequência pelas mãos, como as grades das macas, suporte de soro, equipamentos necessários para realização de procedimentos são considerados de maior risco de transmissão de patógenos. Para isto, é imprescindível o estabelecimento de normas e condutas mais específicas para a limpeza e desinfecção das ambulâncias. Objetivo: Caracterizar o processo de limpeza e desinfecção em macas de ambulâncias terrestres de suporte avançado de vida. Metodologia: Estudo descritivo, com abordagem quantitativa, baseado em coleta e análise de dados. Foi aplicado questionário semiestruturado com questões objetivas e subjetivas, com base no autorrelato do profissional de saúde responsável. O estudo foi realizado no período de novembro e dezembro de 2019, no serviço de atendimento móvel de urgência privado no Distrito Federal. A inspeção visual para verificação de sujidade foi realizada em treze macas, em quatro pontos distintos: grades, colchão, alça e traçado com o auxílio de instrumento. A coleta de dados ocorreu durante três dias consecutivos e foram incluídas as ambulâncias com pelo menos uma coleta pela manhã e uma a noite. Resultados: Do total de 104 observações, a inspeção visual avaliou a superfície como suja em 54,8% e nas naquelas que passou pela limpeza e desinfecção 58,8% estavam sujas. O enfermeiro foi, majoritariamente, o profissional responsável pela limpeza e desinfecção. Na maioria (53,8%) a maca foi utilizada em transporte de pacientes, porém em 42,8% houve relatado de realização da limpeza e desinfecção da maca com álcool a 70%. Conclusão: O enfermeiro foi o profissional responsável, na maioria dos relatos, pela realização da limpeza e desinfecção das macas das ambulâncias, utilizando água, sabão e álcool a 70% e a maioria das superfícies estavam sujas.
Abstract: Introduction: In urgent and emergency services, the risks related to the provision of nursing care considerably increase the infection rate. Locations that are frequently touched by the hands, such as stretcher racks, serum support, equipment needed to perform procedures are considered to be at a higher risk of pathogen transmission. For this, it is essential to establish more specific standards and conducts for cleaning and disinfecting ambulances. Objective: To characterize the process of cleaning and disinfection on stretchers of terrestrial ambulances with advanced life support. Methodology: Descriptive study, with a quantitative approach, based on data collection and analysis. A semi-structured questionnaire was applied with objective and subjective questions, based on the self-report of the responsible health professional. The study was carried out in the period from November to December 2019, at the private emergency mobile service in the Federal District. The visual inspection to check for dirt was carried out on thirteen stretchers, in four different points: railings, mattress, handle and traced with the aid of an instrument. Data collection took place over three consecutive days and ambulances were included with at least one collection in the morning and one at night. Results: Of the total of 104 observations, the visual inspection assessed the surface as dirty in 54.8% and in those that underwent cleaning and disinfection 58.8% were dirty. The nurse was mostly the professional responsible for cleaning and disinfection. In the majority (53.8%) the stretcher was used to transport patients, however in 42.8% there was a report of cleaning and disinfection of the stretcher with 70% alcohol. Conclusion: The nurse was the professional responsible, in most reports, for cleaning and disinfecting the stretchers of the ambulances, using water, soap and 70% alcohol and most surfaces were dirty.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Enfermagem, 2020.
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