A relevância das inovações em academias no período da pandemia do coronavírus (2020-2021)

Abstract

Um dos setores mais abalados pela pandemia foi o de academias de ginástica. No Distrito Federal, essas empresas fecharam e foram impossibilitadas de receber público no momento inicial da pandemia. Quando autorizadas a reabrirem, as academias tiveram novos gastos para readaptar suas estruturas, com o propósito de seguir as medidas de segurança impostas pelos novos decretos. Muitas empresas do segmento não suportaram esses problemas e tiveram que encerrar suas atividades. Porém, houve aquelas que inovaram e sobreviveram à pandemia e seus efeitos. A fim de abranger diferentes pontos de vista, esta pesquisa qualitativa exploratória investigou dois tipos de estabelecimentos: os de rede e os de bairro e classificou as inovações de acordo com a metodologia do radar da inovação de Sawhney, Wolcott e Arroniz (2006). Portanto, o estudo visou apurar quais foram essas inovações e o quão efetivas foram para que as academias continuassem abertas. Como principais resultados, constatou-se que as academias de redes inovaram mais que as de bairro em sete dimensões, enquanto as de bairro tiveram maior destaque em duas. Logo, a inovação em combinação com outros fatores, como o avanço da vacinação e os protocolos de segurança foram decisivos para a volta dos alunos às atividades.