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Título: A coalescência revisitada : o cálculo presidencial no bicameralismo
Autor(es): Couto, Lucas Almeida
Orientador(es): Young, Adrian Nicolas Albala
Assunto: América Latina - política e governo
Presidencialismo
Poder Executivo
Brasil - política e governo
Data de apresentação: 2020
Data de publicação: 20-Out-2021
Referência: COUTO, Lucas Almeida. A coalescência revisitada: o cálculo presidencial no bicameralismo. 2020. 45 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciência Política)—Universidade de Brasília, Brasília, 2020.
Resumo: O principal objetivo desta pesquisa é incluir a dinâmica bicameral nos estudos sobre como são construídos os gabinetes presidenciais. Por muito tempo, a literatura considerou que os presidentes apenas se importam com o jogo partidário na câmara baixa para construir o seu gabinete. Embora seja verdade para países unicamerais, essa premissa não tem fundamentação teórica para os países bicamerais. Com base em 91 gabinetes de cinco países sul-americanos, os resultados empíricos apontam que os presidentes se importam sim com o jogo partidário que ocorre nas câmaras altas. Mais ainda, os presidentes constroem gabinetes mais proporcionais (ou coalescentes) na câmara alta conforme maior a porcentagem de cadeiras asseguradas pelo seu partido nessa casa. Além disso, o estudo mostra que a força do Legislativo e a hierarquização do Executivo referente à construção do próprio gabinete também influenciam na proporcionalidade dos gabinetes presidenciais. Por fim, a pesquisa faz um alerta que diferentes formas de mensurar a proporcionalidade de gabinetes presidenciais levam a distintos resultados.
Abstract: This research main objective is to take into account the bicameral dynamics concerning how presidential cabinets are built. For too long, the political science literature has considered that presidents solely consider the political game that occurs in lower chambers to build their cabinets. Although it may be accurate to unicameral countries, this assumption does not have theoretical grounds for bicameral countries. Drawing on 91 cabinets of five South American countries, the empirical results point out that presidents do care about what happens in upper chambers. Moreover, presidents tend to build more proportional cabinets (or more coalescent) according to the share of seats that their parties hold in this chamber. In addition, this study shows that the political relevance of the legislature and the presidential dominance over cabinets also play their part to influence the extent of proportionality of presidential cabinets. To conclude, this research warns about problems concerning the different ways to calculate the proportionality of presidential cabinets: different formulas lead to different results.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciência Política, 2020.
DOI: http://dx.doi.org/10.26512/2020.TCC.28977
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