Título: | Análise geográfica da neoplasia C15 : o câncer esofágico na Região Sul do Brasil (2007-2017) |
Autor(es): | Silva, Gabriel Rodrigues Rocha e |
Orientador(es): | Gurgel, Helen da Costa |
Coorientador(es): | Sales, Luiz Belino Ferreira |
Assunto: | Câncer de esôfago Brasil, Sul Câncer - mortalidade Perfil epidemiológico Estatística espacial Mortalidade - estatística Demografia Indicadores de saúde |
Data de apresentação: | 9-Dez-2020 |
Data de publicação: | 30-Set-2021 |
Referência: | SILVA, Gabriel Rodrigues Rocha e. Análise geográfica da neoplasia C15: o câncer esofágico na Região Sul do Brasil (2007-2017). 2019. 73 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Geografia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019. |
Resumo: | A presente pesquisa tem como objetivo analisar o padrão espacial das taxa de mortalidade
específica por neoplasia maligna do esôfago (C15) na região Sul do Brasil durante os anos de
2007 a 2017, segundo os dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade. A pesquisa trata-
se de um estudo descritivo, de abordagem metodológica quali-quantitativa, embasada na
construção de mapas temáticos a partir de dados demográficos, político-administrativo, de
saúde entre outros. Os homens são os mais afetados pelo câncer de esôfago no Rio Grande do
Sul, Santa Catariana e Paraná, enquanto a maioria das mulheres que falecem de C15 no Rio
Grande do Sul estão na faixa etária dos 75-79 anos e os homens aos 60-64 anos. No Paraná e
em Santa Catarina, o ápice de óbitos de mulheres é na faixa dos 65-69 anos e o dos homens é
aos 60-64 anos. Os falecidos que se enquadram nas ocupações de risco representam apenas
3,5% das notificações. Os aposentados, pensionistas e donas de casa foram os maiores
afetados. A maioria dos óbitos de causa base C15 são de pessoas brancas, congregando 81,98%,
os indígenas 0,11% dos casos, os amarelos tem 0,2%, os pardos possuem 7,9% dos óbitos e os
negros com 6,7%, proporção semelhante a composição demográfica dos estados. Os que
tiveram entre 4 e 7 anos de estudo morreram mais entre 56 e 62 anos, ao passo que os que
estudaram de 8 a 11 anos faleceram mais entre 53 e 59 anos de idade. Os indivíduos que mais
tiveram estudo falecem mais entre 56 e 62 anos. Há uma recorrência anual nas áreas
setentrionais do Rio Grande do Sul, observando a distribuição das taxas de mortalidade,
especificamente nas mesorregiões de Noroeste Rio-Grandense, Nordeste Rio-Grandense,
Centro Oriental Rio-Grandense, Metropolitana de Porto Alegre, e na mesorregião do Oeste
Catarinense. Foram desenvolvidos onze mapas LISA, identificando 271 municípios no Q1 e
378 municípios em Q2 durante os 11 anos analisados. A maioria dos municípios em Q1 se
encontram no Rio Grande do Sul, cuja a concentração nos anos de 2007, 2008, 2009, 2010 e
2012 está ao norte do estado, nos outros anos a região sudoeste do estado que detém o maior
número de municípios de associação positiva no Q1. Para as associações positivas do Q2, das
taxas de mortalidade do câncer de esôfago o Paraná acumula maior presença. Já o estado de
Santa Catarina tem variações anuais entre Q1 e Q2, especialmente na região central do estado.
Esta pesquisa contribuiu para a temática ao atualizar o perfil epidemiológico da região. Além
disso, identifica municípios chaves para desenvolvimento de pesquisas em escala local, quando
a questão aborda as taxas de mortalidade por câncer de esôfago. |
Abstract: | This research aims to analyze the spatial pattern of specific mortality rates due to malignant
esophageal neoplasia (C15) in the southern region of Brazil during the years 2007 to 2017,
according to data from the Mortality Information System (SIM). The research is a descriptive
study, with a qualitative and quantitative methodological approach, based on the construction
of thematic maps based on demographic, political-administrative, health data, among others.
Men are the most affected by esophageal cancer in Rio Grande do Sul, Santa Catariana and
Paraná.The majority of women who died of C15 in Rio Grande do Sul were in the age group of
75-79 years old and men at 60-64 years old. In Paraná and Santa Catarina, the peak of deaths
of women was in the 65-69 age group and men’s were in the 60-64 age group. Deceased people
who fall into risky occupations represent only 3.5% of all notifications. Retirees, pensioners
and housewives were the most affected. The 81.98%, of deaths were white people, indigenous
had 0.11% of cases, asians had 0.2%, browns had 7.9% of deaths and blacks had 6,7%,
proportion similar to the demographic composition of the states. Those who had between 4 and
7 years of schooling died more between 56 and 62 years old, whereas those who studied from
8 to 11 years old died more between 53 and 59 years of age. Those who had more education
die more between 56 and 62 years old. There is an annual recurrence in the northern areas of
Rio Grande do Sul observing the distribution of mortality rates, specifically in the mesoregions
of Noroeste Rio-Grandense, Nordeste Rio-Grandense, Centro Oriental Rio-Grandense,
Metropolitana de Porto Alegre, and in the mesoregion of Oeste Catarinense. Eleven LISA maps
were developed identifying 271 municipalities in Q1 and 378 municipalities in Q2 during the
11 years analyzed. Most of the municipalities in Q1 are located in Rio Grande do Sul, whose
concentration in the years 2007, 2008, 2009, 2010 and 2012 is in the north of the state, in the
other years the southwest region of the state that holds the largest number of municipalities
positive association in Q1. For the positive associations of Q2 in the esophageal cancer
mortality rates, Paraná has a greater presence. The state of Santa Catarina has annual variations
between Q1 and Q2, especially in the central region of the state. This research contributed to
the theme by updating the epidemiological profile of the region. In addition, it identifies key
municipalities for the development of research on a local scale, when the issue addresses
mortality rates from esophageal cancer. |
Informações adicionais: | Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Geografia, 2019. |
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