Título: | Como o cinema discute o museu? : Memória, resistência, patrimônio e o poder da identidade em um estudo de caso : Museu Histórico de Bacurau, do filme Bacurau (2019) |
Autor(es): | Santos, Karla Cristiane Rodrigues dos |
Orientador(es): | Gomes, Ana Lúcia de Abreu |
Assunto: | Museus - aspectos sociais Cinema Memória Identidade social Patrimônio histórico |
Data de apresentação: | 2020 |
Data de publicação: | 18-Ago-2021 |
Referência: | SANTOS, Karla Cristiane Rodrigues dos. Como o cinema discute o museu?: Memória, resistência, patrimônio e o poder da identidade em um estudo de caso: Museu Histórico de Bacurau, do filme Bacurau (2019). 2020. 106 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Museologia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2020. |
Resumo: | O presente trabalho tem como objetivo analisar de que maneira o cinema visualiza o
museu como um espaço de resistência, memória, patrimônio e poder da identidade.
Como objeto de estudo, selecionamos o Museu Histórico de Bacurau, do filme
Bacurau (2019). Esse tema se deu em nosso trabalho por entendermos que existe
ainda uma lacuna de diálogo entre a Museologia e a sétima arte, dois dispositivos
midiáticos e enunciativos que têm muito mais em comum do que se imagina. Para
tanto, foi necessário contextualizar, em um primeiro momento, a importância dos
museus, do cinema e do objeto no século XIX. A partir daí, construímos a nossa
posição enquanto sujeitos observadores. Em um segundo momento, apresentamos o
movimento do Cangaço, e como o cinema e os museus o utilizaram, de suas próprias
maneiras, durante o século XX até os dias atuais. Ao entendermos o contexto do
movimento cangaceiro, no terceiro momento deste trabalho, analisamos o Museu
Histórico de Bacurau pela ótica da Sociomuseologia. Observamos que esses espaços
(o cinema e os museus), e no caso específico deste trabalho, juntos, também são
ferramentas que contribuem para a criação de memórias, identidades, patrimônios e
resistências, como a comunidade da cidade fictícia no filme. |
Abstract: | The present work aims to examine how cinema perceives the museum as a space of
resistance, memory, heritage and power of identity. As the object of study, we selected
the Bacurau Historical Museum, from the film Bacurau (2019). This theme took place
in our work because we understand that there is still a dialogue gap between
Museology and the seventh art, two media and enunciative devices that have much
more in common than one imagines. Therefore, at first, it was necessary to
contextualise the importance of museums, its objects and cinema in the 19th century.
From there, we built our position as observing subjects. In a second moment, we
presented the Cangaço movement, and how cinema and museums made use of it, in
their own ways, during the 20th century to the present day. Once we understood the
context of the cangaceiro movement, in the third moment of this work, we examined
the Historical Museum of Bacurau from the perspective of Sociomuseology. We
observed that these spaces (the cinema and the museum), and in the specific case of
this work, together, are also tools that contribute to the creation of memories, identities,
heritage and resistance, such as the community in the fictional city of the film. |
Informações adicionais: | Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciência da Informação, 2020. |
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Aparece na Coleção: | Museologia
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