Título: | Avaliação da conectividade de rios na Bacia do Alto Paraguai (BAP) |
Autor(es): | Coelho, Maria Eduarda Moraes Sarmento |
Orientador(es): | Chaves, Henrique Marinho Leite |
Assunto: | Rios Bacias hidrográficas Bacia do Alto Paraguai (Argentina/Brasil/Bolívia/Paraguai) Recursos hídricos Usinas hidrelétricas |
Data de apresentação: | 2-Dez-2020 |
Data de publicação: | 20-Jul-2021 |
Referência: | COELHO, Maria Eduarda Moraes Sarmento. Avaliação da conectividade de rios na Bacia do Alto Paraguai (BAP). 2020. 35 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Engenharia Florestal)—Universidade de Brasília, Brasília, 2020. |
Resumo: | O Brasil aposta fortemente na produção de energia a partir de empreendimentos
hidrelétricos, e há uma rápida expansão dos interesses na exploração dos recursos hídricos na
região de planalto da Bacia do Alto Paraguai (BAP), onde se concentram as nascentes que
abastecem esse sistema. As barragens alteram a vazão e fluxo dos rios, o que causa diversos
impactos socioeconômicos e ambientais. Rios de fluxo livre são aqueles que mantêm trocas
desobstruídas de energia, matéria e organismos pelo seu fluxo. Devido aos pulsos de inundação
típicos da região, essa bacia é especialmente sensível aos efeitos da fragmentação e regulação
hídrica. Este estudo apresenta a aplicação da avaliação de conectividade de rios proposta por
Grill et al. (2019) na BAP, a fim de analisar o status de conectividade atual e estimar qual será
o impacto da implantação dos projetos hidrelétricos que estão em fase de planejamento na
conectividade num cenário futuro, e identificar as principais pressões atuantes nesse sistema. O
método de avaliação utiliza seis indicadores de pressão para avaliar a conectividade das redes
de drenagem: 1) grau de fragmentação, 2) grau de regulação, 3) densidade de rodovias, 4) uso
e abstração de água, 5) infraestrutura urbana e 6) retenção de sedimentos. Com a construção
das hidrelétricas planejadas, mais de 2.600 km de extensão de rios de fluxo livre seriam
afetados. O rio Paraguai, que comanda a rede de drenagens da bacia, já é considerado um com
conectividade prejudicada em diferentes níveis. Essa metodologia serve de embasamento para
projetos de conservação e preservação de recursos hídricos e articulação com políticas públicas
do setor elétrico. |
Abstract: | Brazil is strongly investing in the production of energy from hydroelectric power plants,
and there is an increasing interest in the exploitation of water resources in the region of the
Upper Paraguay Basin (BAP), where the headwaters that supply this system are located. Dams
alter the river fragmentation and natural river flow, which causes several socioeconomic and
environmental impacts. We define “free-flowing river” as rivers with unobstructed movement
and exchange of energy, material, and organisms though its flow. Because of the typical flood
pulses of the region, this basin is especially sensitive to the effects of fragmentation and water
regulation. This study presents an application of the river connectivity assessment proposed by
Grill et al. (2019) in BAP, in order to analyze the current connectivity status and estimate what
would be the impact of the planned hydroelectric projects in the connectivity in a future
scenario, and identify what are the main pressures acting in this system. This methodology uses
six pressure indicators to assess the connectivity of drainage networks: 1) degree of
fragmentation, 2) degree of regulation 3) road density, 4) water use and abstraction, 5) urban
infrastructure and 6) sediment trapping. Considering the construction of the planned
hydroelectric dams, more than 2,600 km of free-flowing rivers would be affected. The main
river, Paraguay, which controls the drainage network of the basin, is already considered a
regulated river, with its connectivity in jeopardize. This methodology serves as a basis for
conservation and preservation of water resources projects and advocacy with public policies in
the electricity sector. |
Informações adicionais: | Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Tecnologia, Departamento de Engenharia Florestal, 2020. |
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