Campo Dublin Core | Valor | Língua |
dc.contributor.advisor | Guimarães, Débora Messenberg | - |
dc.contributor.author | Santos, Miguel Felipe Silveira dos | - |
dc.identifier.citation | SANTOS, Miguel Felipe Silveira dos. Prolegômenos à sociologia do Estado de Pierre Bourdieu. 2020. 142 f. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Ciências Sociais)—Universidade de Brasília, Brasília, 2020. | pt_BR |
dc.description | Trabalho de conclusão de curso (graduação)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Sociologia, 2020. | pt_BR |
dc.description.abstract | Embora o “Estado” tenha sido um objeto científico privilegiado para a sociologia clássica, esta
mesma afirmação não poderia ser igualmente válida para a sociologia contemporânea. Atualmente,
qualquer “estado da arte” das produções científicas nas ciências sociais sobre o Estado estará
inevitavelmente impregnado pelo léxico teórico-conceitual da chamada “virada
neoinstitucionalista” que, desde o início dos anos 1980 e final dos 1990, tem tomado conta da
ciência política e da ciência econômica. A não ser que a sociologia queira, por uma espécie de
demissão teórica, ficar refém de algum politólogo ou economista morto, ela deve desenvolver um
programa teórico sistemático para uma “sociologia do Estado”. Frente a este estado de coisas,
acreditamos que as contribuições que Pierre Bourdieu esboçou nas obras “Sobre o Estado” e “A
nobreza de Estado”, pouco apreciadas pela literatura nacional e internacional, constituem um
programa de pesquisa profícuo para o estudo desta entidade misteriosa que é o Estado. No entanto,
as poucas iniciativas que se utilizam do corpo teórico-conceitual do autor para analisar fenômenos
concernentes ao Estado parecem ter esquecido os princípios básicos que calcam o seu projeto
sociológico, em especial os fundamentos disposicionais da sua teoria da prática e o caráter
inerentemente histórico dos conceitos do seu estruturalismo genético. Por acreditarmos que as
maiores contribuições para o desenvolvimento desta espécie de “programa de pesquisa impossível”
encontram-se justamente nestes aspectos da sua obra, colocamos como objetivo desta presente
monografia a reconstituição dos três componentes centrais do “projeto sociológico” de Bourdieu:
a sua (i) epistemologia racional, relacional e reflexiva; a sua (ii) teoria da prática; e (iii) os conceitos
fundamentais do seu estruturalismo genético. Com isso, procuramos argumentar que estes
componentes são uma espécie de “prolegômenos” necessários ao desenvolvimento de uma
sociologia do Estado com base na obra de Pierre Bourdieu. | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject.keyword | Estado | pt_BR |
dc.subject.keyword | Sociologia | pt_BR |
dc.subject.keyword | Bourdieu, Pierre, 1930-2002 | pt_BR |
dc.subject.keyword | Teoria da prática | pt_BR |
dc.title | Prolegômenos à sociologia do Estado de Pierre Bourdieu | pt_BR |
dc.type | Trabalho de Conclusão de Curso - Graduação - Bacharelado | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2021-07-14T15:55:52Z | - |
dc.date.available | 2021-07-14T15:55:52Z | - |
dc.date.submitted | 2020 | - |
dc.identifier.uri | https://bdm.unb.br/handle/10483/27936 | - |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor que autoriza a Biblioteca Digital da Produção Intelectual Discente da Universidade de Brasília (BDM) a disponibilizar o trabalho de conclusão de curso por meio do sítio bdm.unb.br, com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 International, que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que seja citado o autor e licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação desta. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | Although the “State” was a privileged scientific object for classical sociology, this same statement
could not be equally made valid for contemporary sociology. Currently, any “state of the art” of
the scientific productions in the social sciences about the State will inevitably be impregnated by
the theoretical-conceptual lexicon of the so-called “neoinstitutionalist turn” which, since the early
1980s and late 1990s, has taken over political science and economic science. Unless sociology
wants, by a kind of theoretical dismissal, to be held hostage by some dead politologist or economist,
it must develop a systematical theoretical program towards a “sociology of the State”. Faced with
this state of affairs, we believe that the contributions that Pierre Bourdieu outlined in the works
“On the State” and “The State Nobility”, which weren’t so much appreciated by the national and
international literature, constitute a fruitful research program to study this mysterious entity which
is the State. Nevertheless, the few initiatives that have used the author’s theoretical-conceptual
framework to analyze phenomena concerning the State seem to have forgotten the basic principles
that underpin its sociological project, especially the dispositional foundations of its theory of
practice and the inherently historical character of the concepts that make up his genetic
structuralism. As we believe that the greatest contributions to the development of this kind of
“impossible research programme” are found precisely in the aspects of his work, we aim to present
a reconstitution of the three components of Bourdieu’s “sociological project”: his (i) rational,
relational and reflexive epistemology; his (ii) theory of practice; and (iii) the fundamental concepts
of his genetic structuralism. In doing so, we argue that these fundamental components are a
necessary prolegomenon for the development of a sociology of the State inspired by the work of
Pierre Bourdieu. | pt_BR |
Aparece na Coleção: | Ciências Sociais - Sociologia
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