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Título: A dimensão do uso das mídias sociais no ativismo feminista na contemporaneidade
Autor(es): Borges, Anna Vitória Ferreira
Orientador(es): Oliveira, Flávia Mazitelli de
Assunto: Feminismo
Redes sociais on-line
Ciberfeminismo
Mulheres - construção social
Mulheres - representações
Data de apresentação: 2020
Data de publicação: 2-Jul-2021
Referência: BORGES, Anna Vitória Ferreira. A dimensão do uso das mídias sociais no ativismo feminista na contemporaneidade. 2020. 34 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Terapia Ocupacional)—Universidade de Brasília, Brasília, 2020.
Resumo: As novas tecnologias possibilitaram o surgimento de um novo espaço de manifestações do Feminismo. Ocorrendo a reestruturação de sua forma de mobilização política e cultural, essa nova organização é denominada de Ciberfeminismo. Objetivo: Descrever e analisar os espaços de troca de vivências virtuais entre mulheres feministas e conhecer as estratégias de suporte criadas nestes grupos com vistas a manter a integridade física, sua saúde mental e o autocuidado. Método: Trata se de um estudo de abordagem qualitativa tendo como tipo de estudo a netnografia, realizada em cinco etapas. A primeira com a definição da questão de pesquisa, a segunda com a seleção dos perfis, que foram cinco páginas feministas da rede social Instagram, a terceira através da observação e coleta de dados dos perfis, a quarta com análise dos dados e interpretação interativa dos resultados e, por fim, a redação e relato dos resultados de pesquisa e suas implicações teóricas e práticas. Resultados: Os resultados apontaram que as páginas analisadas abordam com ênfase temas sobre empoderamento, autocuidado, política, aborto e/ou maternidade, machismo e violência. Todos os temas foram apresentados de uma forma plural, diversidade esta que faz parte da interseccionalidade, característica do Ciberfeminismo. Conclusão: Observou-se que as redes sociais de cunho feminista contribuem para a democratização do acesso às informações através da discussão de diferentes pautas, dentre elas, temas da saúde mental, autocuidado e igualdade de gênero, permitindo que as mulheres acessem e discutam sobre informações e conteúdos que são pouco retratados na sociedade. Com essa pesquisa, conclui-se que as páginas feministas do Instagram, embora essenciais para a difusão do movimento, não podem ser alocadas como única ferramenta de apoio à saúde mental de mulheres ativistas. Através dessa investigação foi suscitado que outras pesquisas nessa área devem ser realizadas para acompanhar a atuação do movimento feminista nas mídias sociais.
Abstract: The new technologies have enabled the emergence of a new space for manifestations of Feminism. Thus, there was a restructuring of its form of political and cultural mobilization, this new organization is called Cyberfeminism. Objective: To describe and analyze the spaces for exchanging virtual experiences among feminist women and to know the support strategies created in these groups with a view to maintaining physical integrity, mental health and self-care. Method: This is a qualitative study with netnography as the type of study, carried out in five stages. The first with the definition of the research question, the second with the selection of the profiles, which were five feminist pages of the social network Instagram , the third through the observation and collection of data from the profiles, the fourth analyzing the data and interactive interpretation of the results and, finally, the writing and reporting of research results and their theoretical and practical implications. Results: The results showed that the analyzed pages approach emphasizing themes of empowerment , self-care, politics, abortion and/or maternity, misogynist and violence. All themes were presented in a plural way, diversity that is part of intersectionality , characteristic of Cyberfeminism. Conclusion: It was observed that feminist social networks contribute to the democratization of access to information through the discussion of different topics, among them, themes of mental health, self-care and gender equality, allowing women to access and discuss information and contents that are little portrayed in society. With this research, it is concluded that feminist Instagram pages , although essential for the spread of the movement, cannot be allocated as the only tool to support the mental health of women activists. Through this investigation it was raised that further research in this area should be carried out to monitor the performance of the feminist movement on social media.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ceilândia, Terapia Ocupacional, 2020.
DOI: http://dx.doi.org/10.26512/2020.TCC.27885
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