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Título: Da triagem ao acompanhamento : atores que interferem na adesão ao encaminhamento para o ambulatório de psicologia em serviço de oncologia
Autor(es): Duarte, Pablinne Ferreira
Orientador(es): Souza, Juciléia Rezende
Assunto: Psico-Oncologia
Consulta psiquiátrica
Câncer - pacientes
Pacientes - qualidade de vida
Doentes - psicologia
Data de apresentação: 2021
Data de publicação: 17-Jun-2021
Referência: DUARTE, Pablinne Ferreira. Da triagem ao acompanhamento: atores que interferem na adesão ao encaminhamento para o ambulatório de psicologia em serviço de oncologia. 2021. 47 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Atenção à Saúde Oncológica) — Universidade de Brasília, Brasília, 2021.
Resumo: Introdução: Para auxiliar na identificação de pacientes com câncer vivenciado elevado nível de distresse /ou apresentando dificuldade no processo de enfrentamento durante o tratamento de câncer, têm sido utilizados instrumentos e protocolos sistematizados de triagem. Entretanto, apenas a triagem não resulta em aceitação e adesão aos serviços oferecidos. Por esse motivo, é necessário identificar as barreiras que interferem na adesão ao tratamento depois do encaminhamento. Objetivos: Identificar e descrever os aspectos que interferem na adesão ao acompanhamento psicológico de pacientes após a identificação de risco de má adaptação psicológica. Método: Trata-se de estudo retrospectivo descritivo exploratório com uso de metodologia qualitativa e quantitativa. Foram entrevistados por telefone 30 pacientes selecionados por conveniência que faltaram ao agendamento realizado após serem avaliados com elevado risco de má adaptação psicológica ao ingressarem no serviço de oncologia clínica do Hospital Universitário de Brasília em 2020.Para coleta de dados utilizou-se de revisão de prontuário, questionário sociodemográfico e médico-clínico, e entrevista semiestruturada. Resultados: Constatou-se que, de abril a dezembro de 2019, dos 426 pacientes atendidos no acolhimento, houve uma taxa de referenciamento de 35% (N=147), porém desses pacientes encaminhados a taxa de adesão ao ambulatório de psicologia foi de 30% (N=44) e os outros 70% (N=103) não compareceram ao atendimento. Na entrevista semiestruturada, 13% (N=4) dos participantes relataram que não marcaram consulta pois não tinha vaga e outros 13% (N=4) relataram que a consulta foi desmarcada pelo próprio serviço, demonstrando que a força de trabalho reduzida e a quantidade limitada de vagas dificultaram o acesso dos pacientes ao atendimento ambulatorial. O acesso tardio dos pacientes ao serviço de oncologia também interferiu na adesão dos mesmos, pois 46% (N=14) chegaram com estadiamento clínico avançado e 13% (N=4) relataram ausência de condições físicas. Dos 103 pacientes que não compareceram à consulta, 23% (N=24) faleceram antes de um ano. No questionário de múltipla escolha, entre os itens declarados pelos participantes como sendo de muita influência para o não comparecimento ao serviço estão: achar que poderia dar conta do problema sozinho (53%, N=16)e ter dificuldade de conseguir transporte (50%, N=15).Conclusão: Observou-se que as principais variáveis que interferiram na adesão ao serviço de psico-oncologia foram as percepções dos pacientes sobre a própria capacidade de enfrentamento; o contexto social de vulnerabilidade; a dificuldade de chegar a tempo aos tratamentos; estadiamento avançado de doença; a organização e os recursos disponíveis do serviço. Considera-se importante promover ações para aumentar a força de trabalho disponível e para evitar desperdícios de vagas novamente; implementar na atividade da triagem psicológica a prática de questionar se o paciente deseja e se pretende comparecer ao atendimento ambulatorial; e manter a rotina de alfabetização e orientação sobre saúde mental no serviço.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (especialização) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Residência Multiprofissional HUB/UnB, Curso de Especialização em Atenção à Saúde Oncológica - Psicologia, 2021.
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