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Título: Cotidiano de mulheres ativistas feministas : dificuldades, fragilidades e desafios
Autor(es): Silva, Stephany Teodoro Correa da
Orientador(es): Oliveira, Flávia Mazitelli de
Assunto: Mulheres - direitos
Feminismo
Direitos civis
Igualdade social
Data de apresentação: 11-Dez-2020
Data de publicação: 16-Jun-2021
Referência: SILVA, Stephany Teodoro Correa da. Cotidiano de mulheres ativistas feministas : dificuldades, fragilidades e desafios. 2020. 58 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Terapia Ocupacional)—Universidade de Brasília, Brasília, 2020.
Resumo: A busca por direitos (civis, políticos e sociais), equiparação salarial, fim das jornadas duplas e/ou triplas são algumas das lutas do movimento feminista, que não são tão recentes como se imagina, mas ganhos gradativos que a cada ano/década fizeram com que o movimento feminista atraísse uma grande parcela de mulheres que buscam maior visibilidade em suas lutas. Objetiva-se no presente estudo conhecer a percepção de mulheres ativistas sobre o seu cotidiano, considerando as demandas da militância, as dificuldades, fragilidades, desafios e enfrentamento das situações apresentadas. Metodologicamente, trata-se de uma pesquisa qualitativa do tipo exploratória, tendo como contato inicial o Centro Feminista de Estudos e Assessoria (CFEMEA). Utilizou-se essa entidade como apoio para executar a amostragem em bola de neve. As mulheres acima de 18 anos foram convidadas a participar deste estudo, totalizando 10 participantes. As mulheres participaram de uma entrevista semi-estruturada, com questões norteadoras. Após a organização dos dados, análise temática gerou as seguintes categoria: (i) o despertar para o movimento social, (ii) movimento social: demandas, fragilidades e desafios, (iii) saúde mental das mulheres, (iv) cotidiano e relação familiar. Os resultados da pesquisa apontaram que a maioria das entrevistadas possuem faixa etária entre 30 a 49 anos com predomínio de mulheres negras; a maioria possui renda familiar entre 10 a 20 salários mínimos; grande parte mora em regiões nobres do Distrito Federal e possuem nível de escolaridade nível superior; predominância de tempo de ativismo acima de 15 anos. As ativistas entrevistadas fazem parte de diversos movimentos sociais, perfazendo movimento feminista e movimento negro, relataram que as maiores dificuldades que encontram são em relação aos retrocessos perante governo com a falta de apoio, escassez de políticas públicas e a ausência da participação social. Houve predominância em suas falas sobre impactos psicossociais principalmente a sobrecarga em seus cotidianos; e emocionais como alegria, tristeza, depressão, raiva, entre outros. As estratégias de autocuidado e enfrentamento das situações apresentadas foram diversas como cozinhar, plantar, meditar, assistir filmes, sessões de terapia e relação familiar, sendo a relação familiar a maior rede de apoio que possuem. Considera-se a importância de estratégias sociais de divulgação de conhecimento sobre o ativismo, mostrando quem são essas mulheres e suas fragilidades como ser singular, reconhecendo a injustiça ocupacional que estão inseridas, assim facilitando implementação de políticas acessíveis e efetivas a este público.
Abstract: The pursuit of rights (civil, political, and social), equal pay, end of double and/or triple working hours are some of the guidelines of the feminist movement. Such anxieties caused the feminist movement to attract a large number of women seeking greater visibility in their struggles. The aim of this study is to understand the perception of women activists about their daily lives, considering the demands of the militancy, difficulties, weaknesses, challenges, and coping with the situations presented. This is exploratory qualitative research that used the Feminist Center for Studies and Advisory (CFEMEA) as support to perform snowball sampling. Women over 18 years old were invited to participate in this study, totaling 10 participants, who participated in a semi-structured interview, with guiding questions. After organizing the data, the thematic analysis generated the following category: (i) awakening to the social movement, (ii) social movement: demands, weaknesses and challenges (iii) mental health, and (iii) women’s mental health, (iv) daily life and family relationships. The survey results showed that the majority of the interviewees are between 30 and 49 years old, with a predominance of black women; most have family income between 10 to 20 minimum wages; most of them live in noble regions of the Federal District and have a higher education level; with the predominance of time of activism above 15 years. The interviewed activists are part of several social movements, with emphasis on the feminist movement and the black movement. In addition, it was reported that the greatest difficulties they encounter are in relation to government setbacks, with the lack of support, scarcity of public policies, and the absence of social participation. There was a predominance in their speeches about psychosocial impacts, mainly the burden on their daily lives, and emotional ones like joy, sadness, depression, anger, among others. The strategies for self-care and coping with situations presented were diverse such as cooking, planting, meditating, watching movies, therapy sessions, and family relationships, with family relationships being the largest support network they have. The importance of social strategies for knowledge and dissemination of activism is considered, showing who these women are and their weaknesses, their importance in the struggle to reduce social inequality, recognizing the occupational injustice to which they are subjected, facilitating the implementation of policies accessible and effective to this audience.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ceilândia, Terapia Ocupacional, 2020.
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