Utilize este link para identificar ou citar este item: https://bdm.unb.br/handle/10483/27506
Arquivos neste item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2018_AlanOliveiraLoos_tcc.pdfTrabalho de Conclusão de Curso (graduação)2,71 MBAdobe PDFver/abrir
Título: Estudo sobre os padrões de quebras dentárias de Baurussuquídeos (Crocodylomorpha), Cretáceo Superior, grupo Bauru
Autor(es): Loos, Alan Oliveira
Orientador(es): Santucci, Rodrigo Miloni
Assunto: Crocodylomorpha
Baurusuchidae
Paleontologia - cretáceo
Dentes - animais
Data de apresentação: Jun-2018
Data de publicação: 11-Mai-2021
Referência: LOSS, Alan Oliveira. Estudo sobre os padrões de quebras dentárias de Baurussuquídeos (Crocodylomorpha), Cretáceo Superior, grupo Bauru. 2018. 34 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Ciências Naturais)—Universidade de Brasília, Planaltina-DF, 2018.
Resumo: Baurussuquídeos são crocodiliformes de médio a grande porte que viveram durante o Cretáceo, possuem órbitas laterais e narinas anteriores, apresentando uma dentição reduzida e mais restrita à porção anterior do rostro. Eles representam uma fase da história da vida na Terra onde havia uma maior diversidade de crocodiliformes. São conhecidas atualmente 11 espécies de baurussuquídeos, destas, 8 foram encontradas no Brasil. Alguns dentes de baurussuquídeos adultos apresentam um padrão de fratura (quebra com depressões no dente ou lascados na região apical) bastante semelhante ao encontrado em alguns dinossauros carnívoros. Curiosamente, os poucos indivíduos juvenis encontrados até o momento não apresentam tais padrões. Este trabalho tem como objetivo entender de que forma estes padrões de quebra são produzidos e se eles podem fornecer informações sobre como esses animais se alimentavam. Para realização deste trabalho foram utilizados quatro crânios de baurussuquídeos, um de indivíduo juvenil e três crânios de adultos. Foi criado um sistema mecânico com réplicas dentárias de baurussuquídeos para simular as mordidas. As réplicas dentárias foram feitas a partir de um fóssil de baurussuquídeo que se encontra na Faculdade UnB Planaltina. Foram realizados três tipos de teste: teste de oclusão simples, teste de esforço lateral simples e teste de rotação (torção). Foi observado que o teste de oclusão simples gerou um padrão de fratura (lascas na região apical) muito semelhante ao encontrado nos fósseis de indivíduos adultos. O teste de esforço lateral não gerou padrões de fratura parecidos com os encontrados no fóssil. O teste de rotação (torção) gerou um padrão de fratura (depressões no dente) bastante semelhante ao encontrado nos fósseis de indivíduos adultos. Pelo fato de crocodilos atuais comerem até os ossos de suas presas, muitas vezes esmagando-os, este padrão de lascas na região apical pode estar relacionado ao contato entre o dente e o osso. Para diminuir o tamanho de suas presas, crocodilos atuais podem sacudir suas cabeças, possivelmente, os baurussuquídeos também realizavam um movimento semelhante, sendo esta a possível causa da fratura com depressões no dente simulado pelo teste de torção. Pelo fato de o indivíduo juvenil não apresentar tais fraturas, é provável que sua dieta fosse diferenciada dos adultos.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade UnB Planaltina, 2018.
Licença: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor que autoriza a Biblioteca Digital da Produção Intelectual Discente da Universidade de Brasília (BDM) a disponibilizar o trabalho de conclusão de curso por meio do sítio bdm.unb.br, com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 International, que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que seja citado o autor e licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação desta.
Aparece na Coleção:Ciências Naturais



Todos os itens na BDM estão protegidos por copyright. Todos os direitos reservados.