Título: | Resistência à lógica mercadológica : o ato de cozinhar e o resgate de legados históricos |
Autor(es): | Silva, Juliana Rodrigues Lopes e |
Orientador(es): | Pereira, Camila Potyara |
Assunto: | Hábitos alimentares Movimento Slowfood Indústria alimentícia Relações humanas Comida caseira Horticultura |
Data de apresentação: | 10-Jul-2017 |
Data de publicação: | 26-Abr-2021 |
Referência: | SILVA, Juliana Rodrigues Lopes e. Resistência à lógica mercadológica: o ato de cozinhar e o resgate de legados históricos. 2017. 57 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Serviço Social)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017. |
Resumo: | Este trabalho de conclusão de curso tem como objetivo evidenciar o potencial do ato de
cozinhar como instrumento de resistência frente aos monopólios industriais que dominam e se
apropriam, de forma imperialista, dos hábitos alimentares. A pesquisa tem um viés de
denúncia à apropriação das necessidades básicas dos seres humanos, que apreendem a
autonomia da espécie e alteram legados históricos perpassados de geração em geração. Em
contrapartida, é um trabalho que apresenta um olhar otimista em busca de possíveis iniciativas
de resistência, como, por exemplo, o movimento Slow Food, que valoriza as relações sociais,
a natureza e incentiva a proteção aos sabores, alimentos e receitas milenares. Buscam-se
alternativas que reconectem os seres humanos com suas atividades essenciais de
autorreconhecimento como parte da natureza, possibilitando o diálogo com alternativas de
resistência. Por ser uma lacuna do departamento de Serviço Social e um tema delicado,
transdisciplinar, diretamente relacionado à garantia da dignidade humana, e a respeito do qual
os trabalhos acadêmicos são escassos, é necessário o incentivo aos estudantes para futuras
produções. Enfim, busca-se trazer de volta a valorização da comida de verdade, das escolhas e
da autonomia, incentivando e reforçando o ato de cozinhar como uma forma de resgate de
legados históricos e de reflexão sobre os próprios hábitos alimentares. |
Abstract: | This final paper aims to enhance the potential of cooking activity as an instrument of
resistance, in face of the industrial monopolies, which dominate and appropriate the eating
habits, in an imperialistic way. The research, obliquely, denounces the appropriation of basic
needs from human beings, whom grasp the autonomy of the species and modify historical
legacies transmitted from generation to generation. On the other hand, this is also a work that
comes up with an optimistic look which basically seeks for possible initiatives of resistance,
such as Slow Food, which values social relations, nature and, plus that, encourages the
protection of flavors, foods and millennial recipes Therefore, alternatives have been sought in
an attempt to reconnect human beings with their essential activities; leading them to recognize
themselves as part of nature and at the same time enabling the dialogue with other alternatives
of resistance. Once the theme treated in this paper typifies a gap placed into the Department of
Social Work and a delicate, transdisciplinary issue, directly related to the guarantee of human
dignity, and in respect of which academic work is scarce, it is necessary to encourage students
to yield future productions in this field of knowledge. Finally, the main idea here is to bring
back the appreciation of real food, also valuing the choices and the autonomy, by encouraging
and reinforcing the act of cooking as a way of redemption and reflection of one’s own eating
habits. |
Informações adicionais: | Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Serviço Social, 2017. |
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Aparece na Coleção: | Serviço Social
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