Título: | Previdência social e juventude no contexto da crise estrutural do capital : situação atual e tendências |
Autor(es): | Lima, Guilherme Pereira de |
Orientador(es): | Silva, Maria Lúcia Lopes da |
Assunto: | Previdência social Juventude Jovens - trabalho Mercado de trabalho Benefícios sociais Crise econômica |
Data de apresentação: | 4-Dez-2017 |
Data de publicação: | 26-Abr-2021 |
Referência: | LIMA, Guilherme Pereira de. Previdência social e juventude no contexto da crise estrutural do capital: situação atual e tendências. 2017. 123 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Serviço Social)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017. |
Resumo: | O presente trabalho investigou a política de previdência social e a sua relação com a juventude,
procurando relacionar os direitos já conquistados pela classe trabalhadora e ameaçados pela
fase atual do movimento de contrarreforma da previdência social (SILVA, 2016), cuja
concretização dificultará sobremaneira o acesso à proteção social pelos jovens trabalhadores
em cenário de crise estrutural do capital.
A investigação buscou explicitar como se originou e desenvolveu-se a proteção social,
especialmente a derivada do trabalho assalariado, considerando tempos históricos específicos.
O método utilizado foi o materialismo histórico dialético, que por aproximações sucessivas,
permitiu maior apreensão do objeto de pesquisa: o acesso atual dos jovens à previdência social
no Brasil, refletido pela categoria de segurados e os benefícios mais utilizados e tendências de
acesso diante de eventual aprovação da PEC 287/2016.
O recorte de idade dos jovens brasileiros foi feito com base no Estatuto da Juventude, instituído
pela Lei n. 12.852/13, que considera jovens as pessoas com idade entre 15 (quinze) e 29 (vinte
e nove) anos. Dessa forma, os dados selecionados procuraram priorizar esta faixa etária, todavia,
a escassez foi notada desde os momentos iniciais da investigação. Os principais resultados
encontrados mostram a precária inserção dos jovens no mercado de trabalho do país, marcado
pelo desemprego, trabalhos temporários, parciais, terceirizados, sem direitos a eles associados.
A contrarreforma do trabalho realizada em 11 de julho de 2017 tende a aprofundar estas
características. Isso, associada à possível aprovação das propostas regressivas decorrentes da
PEC 287/2016, imporá maiores sacrifícios à juventude brasileira, que dificilmente poderá
acessar ao direito à aposentadoria e a outros benefícios previdenciários.
Com isso, as tendências apontam para a redução da quantidade de jovens pobres nas
universidades, pois terão que disputar cada posto de trabalho para sobreviver; a redução da
qualidade de vida dos jovens de geração futuras que pertencerão a famílias mais pobres e sem
proteção; e, ao aprofundamento das desigualdades sociais. |
Informações adicionais: | Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Serviço Social, 2017. |
Licença: | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor que autoriza a Biblioteca Digital da Produção Intelectual Discente da Universidade de Brasília (BDM) a disponibilizar o trabalho de conclusão de curso por meio do sítio bdm.unb.br, com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 International, que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que seja citado o autor e licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação desta. |
Aparece na Coleção: | Serviço Social
|
Todos os itens na BDM estão protegidos por copyright. Todos os direitos reservados.