Título: | Compartilhando espaços, aprendendo a coabitar : etnografia sobre as relações entre humanos e macacos-prego no Parque Nacional de Brasília (PNB) |
Autor(es): | Silva, Mariana Machado e |
Orientador(es): | Sá, Guilherme José da Silva e |
Assunto: | Parque Nacional de Brasília Interação homem-natureza |
Data de apresentação: | 2019 |
Data de publicação: | 17-Abr-2021 |
Referência: | SILVA, Mariana Machado e. Compartilhando espaços, aprendendo a coabitar: etnografia sobre as relações entre humanos e macacos-prego no Parque Nacional de Brasília (PNB). 2019. 80 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciências Sociais)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019. |
Resumo: | Este trabalho é fruto de um estudo etnográfico realizado entre setembro de 2018 à março de 2019 junto a primatólogos, e busca contribuir com o crescente debate corrente sobre antropologia da ciência e das relações entre humanos e animais. A pesquisa foi realizada no Parque Nacional de Brasília (PNB), também conhecido como Água Mineral, que é uma unidade de conservação e um local aberto à visitação que acolhe as mais diversas espécies do cerrado brasileiro, entre elas, o macaco-prego (Sapajus libidinosus). O encontro cotidiano entre humanos (visitantes, cientistas e servidores) e o grupo de macacos-prego que já é famoso por interagir e roubar alimentos antrópicos dos visitantes nas áreas das piscinas do parque permite e promove os mais diversos tipos de interações. O contato entre os agentes desta relação faz com que comportamentos, técnicas e procedimentos sejam acionados e constantemente transformados com o contato, por exemplo, as técnicas cientificas, entre os cientistas; a extrema proteção de objetos pessoais, entre os visitantes, e as variações de conduta dos macacos. Analiso também o processo do fazer primatológico, as técnicas e metodologias nas fases de reconhecimento, nomeação, habituação, entre cientistas e o grupo de macacos. À luz do debate clássico sobre natureza e cultura, discuto aproximações possíveis entre Biologia e Antropologia. |
Abstract: | This work is the result of an ethnographic research made during the period from September 2018 to March 2019 with primatologists, and aims to contribute to the increasing debate about the Anthropology of Science and Human-animal relations. The research was carried out in the Parque Nacional de Brasilia, also known as Água Mineral, which is a unit of conservation and a place open to visitation that hosts diverse species of the Brazilian Cerrado, including the bearded capuchin monkey (Sapajus libidinosus). The daily encounter between humans (visitors, scientists and servers) and the group of bearded capuchin monkeys already famous for interacting with the people and stealing food from visitors in the park's swimming pool areas allows and promotes the most diverse types of mutual interactions. The contact among the agents of this relationship causes specific behaviors, techniques and procedures to be triggered and constantly transformed with contact, for example, scientific techniques, among scientists; the extreme protection of personal objects and foods, among visitors, and variations in monkey behavior. I also analyze the process of primatological making, the techniques and methodologies in the phases of recognition, naming, habituation, between scientists and the monkey group. In light of the classic debate about nature and culture, I discuss possible approaches between biology and anthropology. |
Informações adicionais: | Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia, 2019. |
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Aparece na Coleção: | Ciências Sociais - Antropologia
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