Título: | Análise do financiamento a pesquisa em Atenção Primária à Saúde |
Autor(es): | Alves, Natália Silva |
Orientador(es): | Angulo-Tuesta, Antonia de Jesús |
Assunto: | Atenção primária à saúde Sistema Único de Saúde (Brasil) Políticas públicas - saúde Pesquisa em saúde Financiamento em saúde |
Data de apresentação: | 5-Dez-2019 |
Data de publicação: | 29-Mar-2021 |
Referência: | ALVES, Natália Silva. Análise do financiamento a pesquisa em Atenção Primária à Saúde. 2019. 45 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Saúde Coletiva)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019. |
Resumo: | A Atenção Primária à Saúde (APS) tem o propósito de ser ordenadora e porta de entrada do
Sistema Único de Saúde (SUS), sendo assim o Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e
Inovação em saúde (SNCTI) tem papel fundamental na produção de conhecimentos válidos e
de qualidade, orientados pela Política Nacional de Saúde (PNS), Política Nacional de Ciência,
Tecnologia e Inovação em Saúde (PNCTIS), a Agenda Nacional de Prioridades de Pesquisa em
Saúde (ANPPS) e a Agenda de Prioridades de Pesquisa do Ministério da Saúde. O
Departamento de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Ciência, Tecnologias, Inovação de
Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde (DECIT/SCTIE/MS) e agências em parceria com
instituições de fomento nacionais e estaduais vem financiando pesquisas em Atenção Primária
à Saúde (APS) nas últimas duas décadas. O objetivo desta pesquisa foi analisar a política de
financiamento a pesquisa em APS, implementada pelo Decit/SCTIE/MS nos anos de 2002 a
2018, com ênfase na influência das modalidades de fomento nacional e descentralizado na
trajetória do financiamento. O levantamento das pesquisas foi realizado no sistema eletrônico
Pesquisa Saúde do MS e identificadas após análise dos resumos. Foram financiadas 479
pesquisas em APS, de 2002 a 2018, por meio de 148 editais, com investimento de R$ 36,04
milhões, 56% provenientes do fomento descentralizado por meio do Programa Pesquisa para o
SUS: Gestão Compartilhada em Saúde (PPSUS) e 44% do fomento nacional. As instituições
das regiões sudeste e nordeste foram as principais beneficiadas financeiramente, com 40% e
27%, pelo PPSUS e 48% e 27% pelo fomento nacional. A maioria dos recursos (64,3%) estava
concentrada em 10 instituições apoiadas pelo fomento nacional enquanto pelo PPSUS
correspondeu a cerca de 8%; em ambas modalidades os recursos ficaram concentrados na região
Sudeste. Verificou-se a desigualdade regional, as discrepâncias encontradas no total de
pesquisas financiadas e recursos aplicados no fomento nacional e descentralizado por regiões e
estados. A utilização dos resultados da pesquisa pode contribuir para o enfrentamento das
desigualdades em saúde, porém, para alcançar eficácia nos resultados, torna-se indispensável
dar prioridade a pesquisas em APS, atendendo às diferentes demandas de saúde de cada região,
priorizando a diminuição das desigualdades a fim de contemplar questões como equidade,
gênero e qualidade da APS. |
Abstract: | Primary Health Care (PHC) has the purpose of being the orderly and gateway to the
Unified Health System (SUS), and thus the National System of Science, Technology and
Innovation in health (SNCTI) has a fundamental role in the production of knowledge. quality,
guided by the National Health Policy (PNS), the National Policy on Health Science,
Technology, and Innovation (PNCTIS), the National Agenda for Health Research Priorities
(ANPPS), and the Ministry's Research Priority Agenda The Department of Science and
Technology of the Secretariat of Science, Technology, Innovation of Strategic Inputs of the
Ministry of Health (DECIT / SCTIE / MS) and agencies in partnership with national and state
funding institutions has been funding research in Primary Health Care. (PHC) in the last two
decades. The objective of this research was to analyze the funding policy for PHC research,
implemented by Decit / SCTIE / MS from 2002 to 2018, with emphasis on the influence of
national and decentralized funding modalities on the funding trajectory. The survey was
conducted in the electronic Health Research system of MS and identified after analysis of the
abstracts. A total of 479 PHC researches were funded from 2002 to 2018 through 148 calls for
proposals, with an investment of R $ 36.04 million, 56% from decentralized funding through
the SUS Research Program: Shared Management in Health (PPSUS). and 44% of national
funding. The institutions of the southeast and northeast regions were the main financial
beneficiaries, with 40% and 27%, by PPSUS and 48% and 27% by national funding. Most
resources (64.3%) were concentrated in 10 institutions supported by national funding while
PPSUS accounted for about 8%; In both modalities, resources were concentrated in the
Southeast region. There was regional inequality, discrepancies found in the total research
funded and resources applied to national and decentralized development by regions and states.
The use of research results may contribute to addressing health inequalities; however, to achieve
effectiveness in results, it is essential to prioritize PHC research, meeting the different health
demands of each region, prioritizing the reduction of health inequalities. to address issues such
as equity, gender and quality of PHC |
Informações adicionais: | Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ceilândia, 2019. |
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Aparece na Coleção: | Saúde Coletiva - Campus UnB Ceilândia
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