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dc.contributor.advisorFleischer, Soraya Resende-
dc.contributor.authorCavalcanti, Clarissa Lemos-
dc.identifier.citationCAVALCANTI, Clarissa Lemos. Útero só serve para duas coisas?: percepções de mulheres que passaram pela histerectomia. 2019. 86 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciências Sociais)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019.pt_BR
dc.descriptionTrabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia, 2019.pt_BR
dc.description.abstractPor meio de entrevistas semi-estruturadas com 15 mulheres de camadas médias urbanas de Brasília (DF) busquei compreender como se deram os processos da histerectomia, desde o diagnóstico ao pós-cirúrgico, e de que forma essas mulheres percebem a cirurgia, questionando os possíveis impactos e consequências em suas vidas. Contudo, seus relatos extrapolaram as questões biomédicas e me permitiram refletir mais profundamente sobre questões que perpassam a identidade feminina e os papeis sociais da mulher a partir de suas percepções sobre o útero. A maior parte das entrevistadas vêem esse órgão de forma utilitária, como uma máquina de (re)produção, e quando já se é mãe e não há desejo de parir novamente, o órgão perde sua função. Dessa forma, a histerectomia parece ser um meio para refletir sobre sangramento, maternidade, menopausa e outras questões que envolvem os processos reprodutivos femininos. Assim, a pesquisa se enquadra dentro de uma abordagem feminista da antropologia da saúde, a qual busca tensionar e problematizar os eventos corporais dentro do ciclo de vida reprodutivo das mulheres como passíveis e necessários de serem analisados pela Antropologia.pt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subject.keywordAntropologia da saúdept_BR
dc.subject.keywordReprodução humanapt_BR
dc.subject.keywordHisterectomiapt_BR
dc.titleÚtero só serve para duas coisas? : percepções de mulheres que passaram pela histerectomiapt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Curso - Graduação - Bachareladopt_BR
dc.date.accessioned2021-02-13T02:48:56Z-
dc.date.available2021-02-13T02:48:56Z-
dc.date.submitted2019-06-17-
dc.identifier.urihttps://bdm.unb.br/handle/10483/26750-
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor que autoriza a Biblioteca Digital da Produção Intelectual Discente da Universidade de Brasília (BDM) a disponibilizar o trabalho de conclusão de curso por meio do sítio bdm.unb.br, com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 International, que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que seja citado o autor e licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação desta.pt_BR
dc.description.abstract1Through semi-structured interviews with 15 urban middle-aged women that lives in Brasília (DF), I tried to understand how the hysterectomy processes, from diagnosis to the post-surgery, and how these women perceive the surgery, questioning the possible impacts and consequences in their lives. However, her accounts extrapolated biomedical issues and allowed me to reflect more deeply on issues pertaining to women's identity and women's social roles from their perceptions about the uterus. Most interviewees see this organ as utilitarian, as a (re) production machine, and when one is a mother and there is no desire to give birth again, the organ loses its function. Thus, hysterectomy seems to be a means to reflect on bleeding, maternity, menopause, and other issues involving female physicalreproductive processes. Thus, the research fits within a feminist approach to health anthropology, which seeks to intend and problematize the bodily events within the reproductive life cycle of women as passable and necessary to be analyzed by Anthropology.pt_BR
Aparece na Coleção:Ciências Sociais - Antropologia



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