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Título: Clama o indivíduo desvanecido
Autor(es): Oliveira, Jéssyca Rodrigues de
Orientador(es): Hargreaves, Lisa Minari
Assunto: Fotografia
Identidade
Pacientes hospitalizados
Data de apresentação: 12-Dez-2018
Data de publicação: 10-Fev-2021
Referência: OLIVEIRA, Jéssyca Rodrigues de. Clama o indivíduo desvanecido. 2018. [40] f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Artes Visuais)—Universidade de Brasília, Brasília, 2018.
Resumo: No primeiro capitulo deste livro, proponho-me a apresentar algumas concepções a respeito da identidade. Nesse momento, apresentarei Stuart Hall, que nos oferece uma pequena reflexão sobre três conceitos de identidade, cada um configurando-se como um modo particular de experiência identitária. Logo em seguida, apresentarei as reflexões de Zygmunt Bauman, que nos oferece suas considerações acerca da crise da identidade moderna. Outro filósofo que não poderia ficar de fora desse primeiro capitulo é Michel Foucault, que estudou a fundo os mecanismos de poder que controlam, vigiam, corrigem, examinam e normalizam o indivíduo. No segundo capitulo, após apresentar alguns conceitos acerca de identidade, proponho-me a explorar esse assunto, ou melhor, a ausência de identidade. Aqui, eu os convido a examinar as causas que fazem com que o paciente (um habitante do espaço hospitalar) perca a sua autonomia e igualmente a sua identidade. Minha função nesse segundo capítulo é mostrar-lhes como ocorre essa perda, seus estágios e suas causas. Ainda no segundo capítulo, proponho um confronto entre a identidade e as formas de poder. Foucault discorre que as relações de poder postas, seja pelas instituições, escolas, prisões ou quartéis, foram marcadas pela disciplina. É por meio desta que se estabelece o vínculo entre opressor e oprimido em todos os tipos de relação, inclusive as de dentro das instituições. É nesse momento, meus caros e minhas caras, que os convidarei a tatear os espaços da instituição do Instituto Hospital de Base (IHB), hospital de referência do Distrito Federal. No terceiro e último capítulo deste livro, o intuito é utilizar a fotografia como uma forma de posicionar-se no mundo e reinventá-lo. Acredito que, ao tomarmos a anunciação de si e a relação consigo mesmo, partindo do modelo identitário, fazemos dessa anunciação uma operação de reconhecimento. Portanto, meu objetivo é dar espaço de fala a esses pacientes do IHB, não como uma afirmação de domínio sobre si mesmos, mas como uma possibilidade de reconstrução e libertação.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Instituto de Artes, Departamento de Artes Visuais, 2018.
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