Resumo: | Adaptar-se é uma capacidade exigida para a vida, e assim não é diferente com relação ao desenvolvimento das habilidades motoras, pois nas inúmeras atividades físicas realizadas, sejam elas esportivas ou não, exigem de seus praticantes a capacidade de adaptação sendo um campo muito convidativo à pesquisa. Através de um estudo de campo, foi realizada uma pesquisa com crianças que fazem parte de uma amostra não probabilística, feita por conveniência obtida em dois locais, no projeto Oficinas Esportivas e na Escola Classe 10 de Taguatinga, onde foram coletados os dados de 121 crianças, sendo 54 do Projeto e 67 da Escola, divididos em cinco grupos, sendo 25 crianças com a idade de 6 anos, 24 com a idade de 7 anos, 16 com a idade de 8 anos, 28 com a idade 9 anos, e 28 com 10 anos de idade Estas crianças realizaram o teste de antecipação-coincidência no instrumento Bassin Anticipation Timer (Lafayette Instruments, modelo #35575), com dois protocolos. O protocolo 1, com velocidade inicial de 2 mph e velocidade final de 2 mph, e distância de 1,5 m. E o protocolo 2, com velocidade inicial de 2 mph, e velocidade final de 1 mph, e distância de 2 m. Os dados foram comparados e analisados por gráficos com valores referentes ao erro absoluto(EA), erro constante(EC) e erro variável (EV), e análise de variância, obtida pelo teste ANOVA. O presente trabalho tem como objetivo verificar a capacidade de adaptação em tarefas de timing coincidente com efeito de desaceleração no protocolo 2, tendo alteração na distância e velocidade do estímulo, aplicado em crianças de 6 a 10 anos e a observação da capacidade de acordo com a idade. Os resultados não foram significativos estatisticamente, mas evidenciaram melhor resultado no processo de adaptação das crianças mais velhas. Analisando a fase de adaptação obteve se o valor [F(0,34), p > 0,05], no grupo de 6 anos, o valor no grupo de 7 anos [F(0,29), p > 0,05], no grupo de 8 anos [F(0,87), p > 0,05], no grupo de 9 anos [F(1,79), p > 0,05], e [F(1,29), p > 0,05], no grupo de 10 anos, evidenciando que há sim melhora no processo de adaptação nas crianças mais velhas. |