Resumo: | As sociedades cooperativas surgiram no século XIX, e continuam atuando como uma opção
ideal para indivíduos com objetivos comuns e mesmas dificuldades. Em seu âmbito
agropecuário encontram-se especialmente os produtores rurais, que utilizam esse tipo de
comunidade para reduzir os custos do negócio e ganhar maior poder de negociação,
aumentando a inserção de seus produtos no mercado. Sabe-se que as políticas públicas para
alguns setores da economia brasileira são escassas, contudo, torna-se de suma importância
relatar as formas de contribuição voltada para os pequenos agricultores rurais. Nesse sentido,
o presente estudo tem o objetivo de apresentar algumas formas de obtenção de recursos
financeiros destinados para pequenos produtores rurais, enfatizando o Programa Nacional de
Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF), no desenvolvimento das cooperativas.
Para isso foram desenvolvidas pesquisas bibliográficas e documentais com natureza
exploratória e descritiva, visando uma revisão de literatura acerca da definição, história,
legislação do cooperativismo, bem como uma as políticas públicas destinadas para o tema em
questão. Os resultados da pesquisa apontam que o Pronaf destacou-se por ser uma política de
crédito subsidiado essencial para o desenvolvimento das cooperativas agropecuárias, que se
tornaram, a partir daquele momento, grandes empresas, ligadas a comercialização de
produtos, bem como ao processo de agroindustrialização e diversificação de atividades. A
partir de então, outras políticas de financiamento foram surgindo, e tornando-se essenciais
para o crescimento do setor, como a criação do PRODECOOP e o PROCAP-AGRO, entre
outros financiamentos disponíveis pelo BNDES. Ao final, pode-se concluir que a
possibilidade do crédito foi, e continuará sendo, um elemento indispensável para que as
cooperativas agropecuárias continuem a exercer seu importante papel na economia do país. |