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Título: Fraude do leite por adição de formol : avaliação de um teste rápido para detecção e efeito sobre bactérias ácido láticas
Autor(es): Morais, Dannyele Van Landuyt
Orientador(es): Ferreira, Márcia de Aguiar
Assunto: Leite - qualidade
Formaldeído
Alimentos - adulteração e inspeção
Data de apresentação: 15-Jul-2019
Data de publicação: 9-Set-2020
Referência: MORAIS, Dannyele Van Landuyt. Fraude do leite por adição de formol : avaliação de um teste rápido para detecção e efeito sobre bactérias ácido láticas. 2019. x, 18 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Medicina Veterinária)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019.
Resumo: O presente trabalho foi conduzido em dois estudos, o primeiro teve o objetivo de avaliar o efeito de diferentes tempos de armazenamento na detecção de formol por meio do teste rápido Formfix2.0® e comparar seu desempenho com a metodologia oficial preconizada atualmente. Para tanto, foi adicionado formol ao leite nas concentrações de 0,001%, 0,005%, 0,01%, 0,03%, 0,05%, 0,1% e 0,5%, e todos os tratamentos foram testados nos tempos de zero, 24, 48, 72 e 96 horas. Os resultados obtidos demonstraram que a metodologia oficial se mostrou laboriosa, porém sensível para todas as concentrações e tempos analisados. Já o teste Formfix2.0® apresentou-se como uma alternativa de fácil execução, no entanto foi capaz de detectar a presença do formol apenas a partir da concentração de 0,01%, em todos os tempos. O segundo estudo buscou avaliar os efeitos do formol sobre o desenvolvimento de Lactococcus lactis e Lactobacillus rhamnosus. Para tanto, alíquotas de leite foram inoculadas com isolados das duas cepas e foram submetidas a diferentes concentrações de formol (0,001%, 0,005%, 0,01%, 0,1% e 0,5%). Os inóculos foram semeados após zero, 24 e 48 horas de armazenamento em temperatura de refrigeração e, então, incubados em 37 oC por 24 horas. Ambos os isolados apresentaram alta resistência em concentrações de até 0,01% de formol, com destaque para o isolado de Lactococcus lactis que conseguiu se desenvolver em concentrações de 0.1% de formol, armazenado por 48 horas. Os resultados dos estudos demonstraram que o Formfix2.0® não apresenta o mesmo desempenho quando comparado com a metodologia oficial, porém pode ser indicado como teste de triagem tendo em vista a facilidade na execução. As cepas de BALs utilizadas apresentaram resistência ao formol, no entanto são necessários mais estudos para determinar os efeitos do formol sobre outros gêneros de BALs, além de avaliar a resistência desses micro-organismos a outras substâncias conservantes.
Abstract: The present study was conducted in two studies, the first aimed to evaluate the effect of different storage times on formaldehyde detection by means of the Formfix2.0® rapid test and to compare its performance with the recommended official methodology. Formaldehyde was added to the milk at concentrations of 0.001%, 0.005%, 0.01%, 0.03%, 0.05%, 0.1% and 0.5%, and all treatments were tested in zero, 24, 48, 72 and 96 hours. The results obtained showed that the official methodology proved to be laborious, but sensitive for all concentrations and times analyzed. On the other hand, the Formfix2.0® test was presented as an alternative that was easy to perform; however, it was able to detect the presence of formaldehyde only from a concentration of 0.01% at all times. The second study aimed to evaluate the effects of formaldehyde on the development of Lactococcus lactis and Lactobacillus rhamnosus. For this purpose, milk aliquots were inoculated with isolates of the two strains and were submitted to different concentrations of formalin (0.001%, 0.005%, 0.01%, 0.1% and 0.5%). The inoculum was sown after zero, 24 and 48 hours of storage at refrigeration temperature and then incubated at 37ºC for 24 hours. Both isolates presented high resistance in concentrations of up to 0.01% of formaldehyde, with emphasis on the Lactococcus lactis isolate that was able to develop in concentrations of 0.1% of formaldehyde, stored for 48 hours. The results of the studies showed that Formfix2.0® does not present the same performance when compared to the official methodology, but it can be indicated as a screening test in view of its ease of execution. The strains of BALs used showed resistance to formaldehyde; however, further studies are needed to determine the effects of formaldehyde on other types of BALs, in addition to evaluating the resistance of these microorganisms to other preservative substances.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, 2019.
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