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Título: A economia circular e os resíduos de cédulas de dinheiro : o caso do Banco Central do Brasil
Autor(es): Santos, Rodrigo Damasceno Cavalcante dos
Orientador(es): Leitão, Fabrício Oliveira
Assunto: Gestão de resíduos sólidos
Cédulas monetárias
Banco Central do Brasil
Data de apresentação: 29-Jan-2020
Data de publicação: 18-Ago-2020
Referência: SANTOS, Rodrigo Damasceno Cavalcante dos. A economia circular e os resíduos de cédulas de dinheiro: o caso do Banco Central do Brasil. 80 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Administração)—Universidade de Brasília, Brasília, 2020.
Resumo: Existem cerca de seis bilhões de cédulas de Real circulando no Brasil, seja em poder do público ou da rede bancária. Mas o que acontece quando o dinheiro se torna inadequado à circulação? Como as cédulas são descartadas, e quem é responsável por esse processo? Por força de lei, o Banco Central do Brasil - BC é o órgão responsável pelo saneamento do Meio Circulante Nacional. Somente no período entre 2010 e 2018, foram destruídas mais de 14 mil toneladas de cédulas pelo BC. Considerando esse cenário, o objetivo desta pesquisa foi analisar quais são as práticas adotadas para a destinação final dos resíduos resultantes do descarte de cédulas e como essas podem contribuir para a economia circular. O referencial teórico foi composto pela discussão dos conceitos de economia circular, da Política Nacional de Resíduos Sólidos e do padrão monetário brasileiro. A fim de cumprir o objetivo desta investigação, foi realizado um estudo de caso no BC, onde os documentos foram coletados e foram posteriormente examinados pelo método de análise de conteúdo proposto por Bardin (1979). Os resultados foram categorizados em dois grupos: Gestão de Resíduos de Cédulas no BC e Agenda de Responsabilidade Socioambiental do BC. Foi possível identificar que o BC varia as destinações finais de acordo com as suas dez Representações Regionais, todavia só são utilizados três tipos diferentes de destinação: coprocessamento, incineração e disposição em aterros. Verificou-se que metade das Representações Regionais do BC utiliza o coprocessamento para a destinação final dos resíduos. Concluiu-se que tal processo está alinhado à economia circular, uma vez que essa tecnologia possibilita a utilização de resíduos como combustíveis alternativos na produção de cimento, contribuindo para redução no uso de recursos não renováveis e na emissão de gases de efeito estufa. Durante a investigação também foram detectados instrumentos, à nível estratégico, que demonstram a importância que o órgão dispensa para as questões socioambientais.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Gestão de Políticas Públicas, Departamento de Administração, 2020.
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