Título: | Adesão de pequenos produtores florestais ao sistema de certificação FSC no Brasil |
Autor(es): | Viana, Felipe Braga |
Orientador(es): | Biali, Leonardo Job |
Assunto: | Manejo florestal Certificação ambiental |
Data de apresentação: | 7-Jul-2019 |
Data de publicação: | 17-Ago-2020 |
Referência: | VIANA, Felipe Braga. Adesão de pequenos produtores florestais ao sistema de certificação FSC no Brasil. 2019. 46 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Engenharia Florestal)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019. |
Resumo: | Os sistemas de certificação florestais, a fim de tornarem-se mais acessíveis a
pequenos produtores, proporcionam formas alternativas para obtenção dos selos
verde. O FSC, além das possibilidades de certificação em grupo oferece, desde
2004, o padrão de certificação Small and Slow Intensity Managed Forest (SLIMF).
Neste contexto o presente estudo teve como objetivos: i) analisar os certificados
existentes no Brasil; ii) caracterizar e descrever os processos de certificação de
pequenos proprietários em programas de certificação; iii) descrever como a
presença de intermediários pode facilitar a integração dos pequenos produtores ao
processo; e iv) verificar se as condições para a certificação florestal de pequenos
proprietários de florestas privadas possuem aplicabilidade. Para isso foram
analisados, através de pesquisa exploratória, todos os certificados no padrão
SLIMF, emitidos no Brasil, no período entre 2014 e abril de 2019, as certificadoras
atuantes no país, a área, em hectares, de florestas plantadas e nativas, com seus
respectivos percentuais de produção de produtos madeireiros e não madeireiros.
Os certificados em grupo para este padrão foram observados, assim como a
presença de intermediários neste processo de certificação. Pôde-se concluir que o
padrão de certificação para pequenos produtores possui grande potencial
crescimento, porém ainda não consegue contemplar a maioria destes, pois o
processo ainda é complexo e com custos elevados. A união de grupos em
cooperativas e associações pode promover maior poder de negociação em
relação aos preços e condições de venda de produtos, porém isto não tem
ocorrido no setor florestal aqui no Brasil, pois o número de certificados de
pequenos e médios produtores ainda é baixo para o potencial que o setor
apresenta. |
Abstract: | Forest certification systems in order to become more accessible to small producers
provide alternative ways to obtain green seals. The FSC, in addition to the
possibility of group certification, has since 2004 been granted the Small and Slow
Intensity Managed Forest (SLIMF) certification standard. The present study had as
objectives: i) analyze the existing certificates in Brazil; ii) characterize and describe
the certification processes of small farmers in certification programs; iii) describe
how the presence of intermediaries can facilitate the integration of small producers
into the process; and iv) verify that the conditions for the forest certification of small
private forest owners have applicability. For this, all the certificates in the SLIMF
standard, issued in Brazil, between 2014 and April 2019, the certifiers working in
the country, the area, in hectares, of planted and native forests, with their
percentages of production of wood and non-timber products. The certificate’s goup
for this standard were observed, as well as the presence of their intermediaries in
this certification process. It is concluded that the certification standard for small
producers has great potential, but still can not contemplate the greater of these,
because the process is still complex and with high costs. The union of groups in
cooperatives and associations can promote greater bargaining power in relation to
the prices and conditions of sale of products, but this has not happened in the
forest sector here in Brazil, since the number of small and medium producers
certificates is still down to the potential that the sector presents. |
Informações adicionais: | Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Tecnologia, Departamento de Engenharia Florestal, 2019. |
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