Título: | Processo para medição e avaliação de atrito com fins de facilitar movimentação de robô ápode |
Autor(es): | Galembeck, Thaís França |
Orientador(es): | Viana, Dianne Magalhães |
Assunto: | Atrito anisotrópico Robôs modulares Robôs móveis |
Data de apresentação: | 21-Nov-2018 |
Data de publicação: | 23-Jun-2020 |
Referência: | GALEMBECK, Thaís França. Processo para medição e avaliação de atrito com fins de facilitar movimentação de robô ápode. 2018. xiii, 130 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Engenharia Mecânica)—Universidade de Brasília, Brasília, 2018. |
Resumo: | Todos os seres vivos são resultados de um processo de validação e otimização de, no mínimo, milhares de anos, período de testes superior à quaisquer teorias ou mecanismos desenvolvidos por seres humanos. Por isso, o uso de tecnologias bioinspiradas é algo até óbvio, principalmente em situações onde animais tem desempenho melhor do que máquinas tradicionais, como busca e salvamento de sobreviventes em destroços. Em verdade, já existe na literatura uma série de projetos de robôs bioinspirados em cobras, os quais buscam fazer uso do estilo de locomoção de fácil equilíbrio do animal e sua adaptabilidade a diversos terrenos. Contudo, a existência de tais projetos não significa nem sua aplicação prática de maneira satisfatória nem o melhor uso das possibilidades que estes trazem, o que se explica em parte pelo fato de muitos dos robôs presentes na literatura sofrem do mesmo mal: a falta do estudo adequado sobre os efeitos do atrito na movimentação e de como o tornar útil. Uma falha que poderia ser perdoada em vários projetos que não exijam precisão fina de deslocamento, mas que traz perdas de informação e otimização enquanto considerados robôs inspirados em cobras. Nada na natureza é por acaso, e se estes animais possuem acabamentos superficiais nanométricos em suas escamas ventrais diferentes dos observados em suas escamas dorsais, os quais alteram o coeficiente de atrito em três direções das escamas, há uma razão por trás. E é por essa lógica que o principal objetivo deste trabalho não foi desenvolver soluções inovadoras para melhorar a movimentação dos ditos robôs cobra, mas sim buscar respostas simples que tenham ficado pra trás durante a evolução destes. Como por exemplo, a explicação lógica e física do porquê as cobras enrolam seus corpos enquanto de movem e como esse fenômeno pode ser aplicado. Em suma, para se seguir adiante em robôs cobra com aplicação melhor e mais ampla, esse trabalho propõe olhar para trás, para o começo. Foram selecionadas três frentes de desenvolvimento: geometria e morfologia do robô, desenho e teste de escamas artificiais e determinação de uma rotina baseada em relações trigonométricas através da qual um robô seja capaz de obter um senso quanto ao atrito do terreno onde se encontre. Todas as três etapas pediram por um estudo morfológico e físico de robótica modular, movimentação cobra, anatomia e comportamento de cobras além de definições quanto ao fenômeno de atrito e seus modelos. Com isso, a presença de uma extensa revisão bibliográfica em diferentes conteúdos foi inevitável, porém os resultados foram mais que satisfatórios, enquanto compostos por uma validação quanto a aplicabilidade de soluções simples bioinspiradas, as quais podem ser aplicadas à quaisquer robôs com movimentação cobra. |
Abstract: | All living beings are the result of a validation and optimization process of at least thousands of years, to superior test period than any mechanism or theory developed by humans. Therefore, the use of bioinspired technologies is obvious, especially in conditions where animals have better performance than traditional machinery, such as search and rescue of survivors in accident debris. In fact, the already exist to sieries of projects the snake inspired robots in literature, whose made use of the stable locomotion gait of the animal and it’s adaptability to unknow terrain. However, the existence of such project does not translate into it’s optimal application nor in the better use of it’s inehenrent possibilities, what can be explained in part by tha fact that most of the robots found in the literature commit the same sin: the lack of a proper study about friction effects on locomotion and how to make it valuable. A mistake that could be forgiven in most projects that do not call for fine movement precision, but that causes loss of information and optimization while considering snake bioinspired robots. Nothing is done in nature without a reason, and if those animals have nanometric superficial characteristics in it’s ventral scales that are different from it’s dorsal ones, and if those characteristics alter the scale friction coefficiente in three different directions, there is a reason behind it. And this is why the main objective of this work was not to develop a brand new solution to optimize the locomotion of so said robots, but rather look for simple answers that have been left behing during the robots evolution. For example, the logical and physical reason for why they snake wrap their bodies during it’s movement and how this phenomenon can be applied. In short, to move ahead with snake robots with a better and wider application, this work proposes to look back, to the starter point. Three development fronts where selected: geometry and morphology of the robot, design and test of artificial scales and determination of the routine based on trigomometric relations such that it allows the robot to get a sense of the it’s terrain friction. All three fronts required a morphological and physic studie of modular robotics, snake locomotion, snake anatomy and behavior as well as definitions of the friction phenomena and it’s models. With that, the presence of an extense literature review was inescapable, but the results here are more satisfactory, while presentis to validation of the applicability of simple bioispires solutions that can be applied in any robot with snake locomotion. |
Informações adicionais: | Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Tecnologia, Departamento de Engenharia Mecânica, 2018. |
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Aparece na Coleção: | Engenharia Mecânica
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